Vizinho vai oferecer ajuda para resolver briga de cunhados e morre

O corpo caído na rua e a polícia

Cunhados que tomavam bebida alcoólica em residência que fica Rua Janaina Chacha de Melo, no Caiobá, em Campo Grande, desentenderam-se e houve briga corporal. Um deles estava armado e deu uma facada no pescoço do outro. Houve também disparo de arma de fogo que atingiu a nuca de Wellington Pontes Gonçalves, 35 anos, que morreu na hora.

Os Bombeiros socorreram Ataíde Ortis Gavilan, 49 anos, em estado gravíssimo para a Santa Casa da Capital. Ele sofreu um corte profundo na garganta e tinha perdido muito sangue.

Ademir Duran, 49 anos, autor dos disparos e da facada, foi preso por equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar. Visivelmente alterado, mesmo dentro da viatura ele se debatia muito e estava completamente inquieto.

Testemunhas e familiares dos cunhados explicaram à Polícia Militar que os homens estavam bebendo desde o começo da tarde em casa. Eles não tinham desavenças, mas pouco antes das 19h desentenderam-se por motivos ainda a serem apurados e tiveram uma briga corporal.

Ademir pegou uma faca e atingiu o cunhado na garganta. Logo depois, passou a realizar disparos e saiu da residência onde ambos estavam com outras pessoas.

Wellington, que conhecia ambos, ouviu tiros e saiu de casa. Foi perguntar a Ademir o que tinha acontecido e se precisva de ajuda. Sem dar tempo de explicação, o homem com revólver calibre .32 atirou e a bala atingiu a nuca de Wellington, que morreu no meio da rua.

“O primeiro que passasse eu ia matar”, disse Ademir a policiais militares que o prenderam minutos depois do crime.

O tenente Vinícius, do 1º Batalhão da PM de Campo Grande, ressaltou que a bebida alcoólica é recorrente em casos de violência. “O pior tipo de ocorrência que atendemos, com o envolvimento de muita violência, tem a bebida alcoólica, uma droga que é permitida”, pontuou o policial.

Ademir Duran vai ser encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro para registro de ocorrência e deve permanecer preso por conta do assassinato e a agressão.

“Violência, briga é só o que têm aqui no bairro, que só vem policiamento quando acontecem coisas assim. Aqui não tem nada, não tem uma base da Polícia Militar”, criticou um morador do residêncial Celina Jallad, localidade perto de onde houve o homicídio. Ele preferiu não se identificar para não sofrer represálias.

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