MS e o efeito JBS: Trabalhadores de frigoríficos temem demissão em massa; cai número de abates

O bloqueio de bens da JBS pela Justiça voltou a gerar incertezas entre trabalhadores das unidades em Mato Grosso do Sul.

O medo é que, sem dinheiro, a empresa comece a atrasar salários dos funcionários ou dê início ao processo de fechamento de plantas no Estado. É o que explica Vilmar Gimenez Gregório, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carne e Derivados de Campo Grande.

De acordo com ele, os rumores de que não tenha folha de pagamento é grande, tanto na Capital quanto no interior.  “Hoje, tem uma preocupação muito grande. A nossa preocupação é que não tenha folha de pagamento por causa dos bloqueios”.

Na tarde de ontem, representantes sindicais estiveram na governadoria. A intenção era pedir ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apoio para que não haja demissões.

Por um conflito de agendas, quem atendeu ao grupo foi o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Eneldo Feline.

“Há outros caminhos que podem ser tomados. Não estamos defendendo a empresa. Não temos motivos para defender a JBS. A empresa descumpriu e tem que pagar. Mas que se mantenham os empregos”, destacou.

Conforme o presidente do sindicato, por enquanto não houve demissões ou atrasos no pagamento.

*Leia reportagem, de Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

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