Morreu hoje, sábado, 1 de novembro, em Cassilândia, Izabel Martins de Moraes, aos 87 anos.
Ela deixa filhos, netos, bisnetos, familiares e amigos.
O velório está sendo realizado na Funerária Nossa Senhora Aparecida e o sepultamento será hoje às 17h BR no Cemitério Municipal Waldomiro Pontes, em Cassilândia.
Quase 90 anos depois, pouca gente se lembra do crime traiçoeiro que resultou em lápide atípica no cemitério – (Fotos: Arquivo Pessoal)
Logo na entrada do Cemitério Municipal de Porto Murtinho, cidade localizada na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, um túmulo discreto, carregado de história, passa praticamente despercebido pelos visitantes há quase um século.
Sem qualquer luxo, a construção conta com uma lápide improvável que destaca um crime ocorrido em 1938.
Além de exibir o nome do falecido, a placa póstuma ainda revela que ele foi morto de forma traiçoeira e informa o nome do assassino em letras garrafais – algo pouco comum em registros históricos no Brasil.
Sepultura passa despercebida entre as mais antigas do cemitério municipal – (Foto: Arquivo Pessoal)
O túmulo em questão pertence ao jovem Rubval Theodoro Júnior, de apenas 16 anos. Na sepultura, chamam atenção os dizerem gravados a mando da própria família.
“Aqui jaz os restos mortais do jovem Rubval Theodoro Júnior, nascido a 28 de junho de 1922, assassinado traiçoeiramente por Sebastião Franco da Rocha, no dia 29 de novembro de 1938. Seus pais e irmãos lhe dedicam esta lembrança”, frisa a mensagem.
Oito décadas deterioraram pouco túmulo que tem nome de assassino em MS – (Foto: Arquivo Pessoal)
O tempo apagou história por trás do túmulo?
De arquitetura simples e pintada de branco, a estrutura permanece intacta, com poucos sinais de desgaste diante de quase 90 anos exposta a sol, chuva e até às enchentes que inundaram a cidade no final do século 20. Contudo, o tempo apagou, em partes, a história por trás do sepulcro.
É que hoje, nem os mais antigos de Porto Murtinho se lembram quem foi o jovem Rubval Theodoro Júnior e seu assassino, Sebastião Franco da Rocha. Questionados se sabem o que aconteceu com o rapaz, moradores quase centenários declaram nem saber da existência da curiosa sepultura.
Assim, os curiosos que forçam a vista para ler as letras quase ocultas pelo passar dos anos se perguntam:
Quem foi Rubval? Como Sebastião o assassinou traiçoeiramente? Quais as circunstâncias e motivações do crime? Quem era Sebastião e qual relação os dois tinham? Por que a família decidiu gravar e destacar o nome do assassino na lápide da vítima? De onde efetivamente era essa família? E os irmãos de Rubval, onde foram parar?
Estas são questões que historiadores e familiares que eventualmente conheçam a história podem ajudar a responder. Sabe de algo? Envie para nossa reportagem através do link de WhatsApp no final deste texto.
Dê zoom para ler a placa póstuma – (Foto: Arquivo Pessoal)
Por que gravar o nome do assassino na lápide?
Embora não seja uma prática comum ou universal, quando ocorre, a gravação de nomes de assassinos nas lápides das vítimas geralmente está ligada a motivações profundas.
Entre elas, uma espécie de vingança simbólica, na qual esta seria uma maneira de “marcar” o assassino para sempre, associando seu nome de forma pública e duradoura ao crime.
A honra à vítima também costuma estar atrelada a esse tipo de postura, especialmente quando a morte ocorre de forma violenta, injusta ou traiçoeira, como no caso de Rubval.
Também seria uma espécie de aviso à população sobre o perigo do criminoso. E, por fim, a busca por justiça e memória, fazendo a lápide ser um registro permanente sobre o crime, como forma de protesto e pressão para a condenação dos autores.
Letras estão sumindo com escurecimento da placa ao lono do tempo – (Foto: Arquivo Pessoal)
Em alguns casos, as famílias gravavam os nomes dos assassinos nas lápides das vítimas para eternizar a memória do crime, buscar justiça e garantir que a história e a identidade do responsável não fossem esquecidas.
No Brasil, entre os séculos 18 e 20, era comum encontrar escrituras destacando a natureza de determinadas mortes em mensagens sentimentais nas sepulturas.
Contudo, casos de lápides de vítimas com nome do assassino são raríssimos no Brasil e este exemplo em Mato Grosso do Sul se destaca entre os poucos já registrados.
Cemitério Municipal de Porto Murtinho – (Foto: Arquivo Pessoal)
Prefeita Adriane Lopes durante fala em evento oficial (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
A Prefeitura de Campo Grande anunciou nesta sexta-feira (31) duas novas medidas de “cortes de gastos”. Em reunião com o secretariado, a prefeita Adriane Lopes (PP) anunciou redução de 20% nos próprios vencimentos e nos salários do primeiro escalão. Além disso, a partir de 1º de novembro, a Prefeitura passa a adotar jornada de trabalho de 6 horas diárias em todas as repartições municipais, exceto escolas, unidades de saúde e demais setores essenciais, pelo período de 120 dias.
Segundo o Portal da Transparência, o salário bruto da prefeita atualmente é de R$ 26.943,05, enquanto os secretários recebem R$ 19.028,90. O aumento escalonado dessas remunerações havia sido aprovado pela Câmara Municipal em abril, para atender servidores que atingiram o teto salarial, como auditores, procuradores, alguns profissionais da saúde e diretores de escola.
Além da redução de jornada e salários do alto escalão, cada secretaria deverá apresentar, nos próximos dias, um plano de contenção de 20% nos gastos com folha de pagamento, “levando em consideração as necessidades específicas de cada pasta”.
Em nota, a Prefeitura informou que “a chefe do Executivo ressalta que as medidas austeras são fundamentais para a maior eficiência da máquina pública em benefício de toda a população, bem como por força de limites legais, para preservar empregos, manter salários em dia, assegurar a prestação dos serviços públicos e viabilizar investimentos nas áreas prioritárias”.
Cortes em andamento – Essa medida se soma a outras ações de contenção adotadas ao longo do ano. Em março, a prefeita publicou decreto com medidas para equilíbrio fiscal, que incluíram a suspensão de novas contratações, pagamento de gratificações e diárias, além da proibição de ampliação da carga horária de professores, exceto em casos de afastamento.
O decreto também previa revisão de contratos com empresas, redução do consumo de água, energia e combustíveis, bem como diminuição do número de impressões, com meta de corte de pelo menos 25% desses gastos. O decreto de contenção de despesas foi prorrogado duas vezes neste ano: em junho, com validade de 90 dias, e em setembro, que estendeu as medidas até 31 de dezembro de 2025.
A previsão é de que em 2026 também sejam feitos cortes. Conforme noticiado, a Prefeitura já trabalha na elaboração de um novo plano de contenção de gastos, que será incorporado diretamente ao orçamento do próximo exercício.
A titular da Sefaz (Secretaria Municipal da Fazenda), Márcia Hokama, já havia dito à reportagem que o orçamento previsto para 2026 tem aumento de apenas 1,49%, o que exige medidas mais rígidas para conter o avanço da máquina pública e preservar recursos para investimentos prioritários.
“Não está prevista a prorrogação [do atual decreto]. Na verdade, já está posto o plano de equilíbrio fiscal, que vai ser contingenciado ali no próprio orçamento”, afirmou a secretária no começo deste mês.
O município ultrapassou o limite de gastos com pessoal previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que é de 54% da Receita Corrente Líquida. De acordo com o último relatório bimestral, as despesas com folha de pagamento alcançaram 57,73%, totalizando R$ 3,022 bilhões nos últimos 12 meses, R$ 185 milhões acima do teto legal.
Caso é investigado pela Polícia Civil da cidade (Reprodução/Polícia Civil)
O corpo de Adriele Ribeiro Martins, de 30 anos, foi descoberto no final da tarde desta sexta-feira (31), em Maracaju. A vítima, que vivia em situação de rua e tinha histórico de uso de drogas e álcool, foi localizada em uma área de mata às margens de um córrego na Vila Oviedo.
O corpo apresentava ferimentos, principalmente na cabeça. As autoridades policiais apontam indícios de que Carla possa ter sido vítima de violência sexual, hipótese que será confirmada após os exames periciais.
Peritos da Polícia Civil de Dourados se deslocaram até Maracaju para realizar os levantamentos no local do crime.
O corpo de Carla será encaminhado ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Dourados, onde passará por necropsia para determinar a causa da morte.
Evidentemente, na cidade todo mundo quer saber onde será o anel viário que será construído ligando a MS306 à BR158. Uma reunião foi realizada em Chapadão do Sul entre o Prefeito Rodrigo de Freitas, Vereadores e representantes da Way (empresa concessionária das rodovias) para discutir o projeto do Rodoanel em Cassilândia. A informação foi divulgada no Programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, nesta quinta-feira, 30 de outubro.
O vereador Leandro explicou que um estudo já havia sido feito para o traçado, mas como ele impactaria diretamente a zona urbana do município, um novo estudo deverá ser realizado para definir um novo traçado. O prazo para a Way concluir este rodoanel é até o final de 2028. Nas próximas semanas, espera-se um posicionamento da Agência Reguladora de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Agems), após o qual deverá ser feito um novo estudo para traçar um novo projeto.
O traçado inicial, que é conhecido desde o início da aprovação da concessão, passava ao lado do Lar dos Idosos e contornando a serra, saindo perto do cemitério. Foi manifestada a preocupação de que este primeiro traçado não resolveria o problema a longo prazo, pois, se a cidade crescer, o rodoanel teria pouco tempo de utilidade. Além disso, a localização poderia incentivar a construção de casas nas ribanceiras, gerando problemas sociais futuros para Cassilândia.
Foi levantado que o local ideal seria em cima da serra, mas isso é muito caro e envolve questões de licenciamento ambiental, intervenção em área de APP (área de preservação permanente). Outras ideias, como fazer o traçado margeando o rio ou passando pelo estado de Goiás, também implicariam custos altos de logística.
A presença dos vereadores e do prefeito na reunião demonstrou preocupação, e foi destacado que os proprietários de postos de combustíveis na entrada da cidade precisam ser informados sobre onde sairá o novo rodoanel para que possam planejar seus negócios.
Ex-diretor da Apae está no centro de investigações do Gaeco (Reprodução / Arquivo, Jornal Midiamax)
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou recurso e manteve bloqueio nas contas do contador João Antonio de Freitas Silva, acusado de ajudar o ex-diretor da Apae, Paulo Henrique Muleta de Andrade, a se desfazer de R$ 900 mil, que seria de origem ilícita.
Ele tentou alegar que a Justiça não poderia penhorar valores necessários para a subsistência. Ainda justificou que a decisão anterior que manteve o bloqueio não analisou questões como “Menor Preço em Concorrência Pública” e sua relação com o “Superfaturamento”.
No entanto, por unanimidade, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal negaram o recurso, chamado ‘embargos de declaração’. “A irresignação que traduz mero inconformismo com o resultado do julgamento não autoriza o manejo de embargos de declaração“.
Ex-coordenador também está com valores bloqueados
Em julho, a Justiça também negou pedido de Muleta para desbloquear R$ 42.415,52, já que seriam para o sustento de sua família. No entanto, o juiz Deyvis Ecco apontou que “há indícios de que os valores bloqueados, no montante de R$ 42.415,52, possuem origem ilícita“.
As investigações do Gaeco (Grupo de Apoio de Combate ao Crime Organizado) revelaram que Muleta e seu contador, João Antônio de Freitas Silva, ‘distribuíram’ R$ 1.117.509,99 em poucos dias após a deflagração da Operação Turn Off.
Assim que Muleta deixou a prisão, em 2023, ele tentou se desfazer dos valores para evitar bloqueio.
Os dois são investigados pelos desvios de R$ 8,9 milhões da Apae, entidade que auxilia crianças excepcionais.
Contador ajudou a se desfazer de R$ 900 mil para evitar bloqueio
Conforme as investigações, Paulo Henrique Muleta Andrade e seu contador João Antônio de Freitas Silva ‘distribuíram’ R$ 1.117.509,99 em poucos dias após a deflagração da Operação Turn Off, que resultou na prisão de Muleta, além de empresários e servidores por fraudes em contratos na saúde e educação com o governo do Estado.
Conforme investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), tão logo Muleta deixou a prisão, em dezembro de 2023, iniciou processo de ocultação de valores ilícitos, para evitar o bloqueio do dinheiro.
Consta no pedido de prisão assinado pelo juiz Robson Celeste Candeloro, que Muleta transferiu R$ 585.809,09 da conta de uma de suas empresas de fachada, a Estomacare Produtos Hospitalares, para sua conta pessoal.
Depois, transferiu R$ 198 mil da conta da JA Comércio de Produtos Hospitalares para a conta de João Antônio. Em seguida, mais R$ 333.700,00 da Mimedical Comércio e Distribuidora também para a conta do contador, que se desfez de R$ 900 mil para contas de terceiros.
Assim, o Gaeco ressalta que “em poucos dias, quase 01 (um) milhão de reais desviados da Apae, no âmbito do Convênio com o Estado, são transferidos para terceiro”.
A manobra considerada lavagem de capitais teve objetivo de evitar bloqueio de suas contas, já que passaram a ser investigadas após a Turn Off.
Mesmo não se reelegendo vereador, Nelson Gomes, o popular Nelson do CAC, apresentou alguns projetos e indicações muito importantes durante o seu mandato na Câmara Municipal de Cassilândia.
Entre outras iniciativas, uma é de vital importância: das placas de identificação das ruas, avenidas e praças nas cores azul e branca, espalhadas por toda a cidade.
O trabalho foi feito nas gestões Jair Boni e Valdecy Costa, o que contribuiu muito para facilitar a vida dos moradores e principalmente dos carteiros e entregadores de mercadorias e serviços.
Hoje está muito mais fácil andar em Cassilândia, afinal em cada esquina tem placa de identificação das ruas.
Grupo dentro do rio momentos antes da mudança no tempo (Foto: BNC Notícias)
Três dias após o sepultamento do filho, Leusilene Andrade ainda tenta entender as circunstâncias que cercam a morte de Tiago Andrade Rezende, de 18 anos, que não sabia nadar e foi uma das duas vítimas do afogamento que comoveu Paraíso das Águas, a 277 quilômetros de Campo Grande. Ela afirma não acreditar na versão de que o jovem teria pulado no Rio Sucuriú para salvar uma amiga e diz que a história está “mal contada”.
“Cada um fala uma coisa. Nada tira da minha cabeça que meu filho foi jogado e o Igor tentou salvar”, desabafa a mãe, com a voz embargada. Tiago morreu ao lado do empresário Igor Pereira Rosa Paniago, de 32 anos, conhecido como Ferrinho, no domingo (26), durante um passeio entre amigos.
Segundo Leusilene, Tiago tinha medo de água e evitava entrar em rios. “Ele já foi com outras pessoas e as mesmas afirmaram que ele não entrava. Era companheiro, amigo, mas esse tipo de coisa ele não ia fazer. Se ele foi pro meio da água, é porque alguém jogou ele”, afirma.
Tiago Andrade Rezende e Igor Pereira Rosa Paniago, mortos no Rio Sucuriú (Foto: Redes Sociais)
A mãe também relata contradições nos depoimentos das pessoas que estavam no local. “Primeiro o rapaz falou que a usina tinha aberto e veio muita água. Depois negou. Já disseram que o tempo virou, que chovia, que o barco virou. Tá tudo bagunçado”, resume.
Ela afirma ainda que havia sete pessoas no grupo no momento da tragédia. “Agora já falam quatro que foram empurrados pela água, depois seis. E tem gente que estava lá e não aparece pra falar nada”, pontua.
Leusilene diz que só quer entender o que aconteceu e pede que tudo seja esclarecido pela polícia. “Não faz sentido o que estão dizendo. Quero saber a verdade”, reforça. Questionada sobre o que acredita que poderia ter levado alguém a empurrar o filho, ela responde: “Espero que tenha sido uma brincadeira.”
Apesar das suspeitas da mãe, há a possibilidade de que o episódio tenha sido um acidente ou uma brincadeira que terminou em tragédia. Questionado sobre as suspeitas levantadas pela mãe, o delegado Jhonny Monteiro, titular da Delegacia de Paraíso das Águas, informou apenas que o caso segue sendo apurado. “O inquérito é por natureza sigiloso. Eu não comento nada sobre investigação em andamento”, respondeu.
A reportagem também procurou a assessoria de comunicação da Polícia Civil e, até a publicação desta matéria, o retorno oficial não havia sido enviado. O espaço segue aberto. Leusilene, que mora em Chapadão do Sul, diz que deve retornar a Paraíso das Águas neste fim de semana para buscar informações diretamente na delegacia. “Não quero confusão, só quero entender o que realmente aconteceu.”
Caso será registrado como morte natural. (Foto: Pietra Dorneles, Midiamax)
Uma bebê de quatro meses foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira (30), pela mãe, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. A mulher acordou e percebeu que a criança não respondia.
Desesperada, a mulher pediu ajuda a uma vizinha, que acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A equipe médica esteve no local e constatou o óbito.
De acordo com as primeiras informações, trata-se de uma morte natural. Como de praxe, o Samu comunicou a Polícia Civil, que foi ao local e não identificou sinais de crime. A bebê tinha um irmão de 1 ano. O corpo foi recolhido e levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
A casa onde a família mora está fechada. Vizinhos informaram que os familiares estão muito abalados com a perda. O caso será registrado como morte natural.
Com a proximidade da Piracema, Mato Grosso do Sul já definiu as datas do chamado período de defeso, quando a pesca fica proibida em todos os rios do Estado. Neste ano, a restrição começa neste sábado (1º), no Rio Paraná, e se estende aos demais rios a partir do dia 5 de novembro. A proibição segue até fevereiro 2026.
Em algumas regiões do Brasil, o período de defeso está em vigor desde o dia 1° de outubro. Em Mato Grosso do Sul, a Piracema está regulamentada pelo Decreto n.º 15.166, de fevereiro de 2019. A medida visa preservar a biodiversidade, já que a pesca durante o período reprodutivo representa sérios riscos à manutenção das espécies nativas, podendo comprometer tanto a economia pesqueira quanto a subsistência das populações ribeirinhas.
O termo ‘Piracema’ tem origem no Tupi-Guarani, derivado de pirá-acema, que significa ‘a saída do peixe’. A migração ocorre no início da estação das cheias e das chuvas, quando os peixes enfrentam longas jornadas rio acima, superando obstáculo como cachoeiras e corredeiras. Esse movimento intenso, marcado por saltos e barulhos, inspirou o nome dado ao fenômeno.
Piracema x Período de defeso
Período de reprodução e defeso dos peixes (Divulgação, Imasul)
Embora os períodos estejam relacionados, a Piracema é o fenômeno da migração dos peixes, quando os cardumes sobem os rios em direção às cabeceiras para desovar e garantir a reprodução. Enquanto isso, o defeso é o período em que as espécies estão protegidas por lei. Ou seja, a pesca é regulamentada por regiões.
Por isso, a pesca de cada espécie depende da região. Por exemplo, nos rios de Mato Grosso do Sul, a pesca está listada como proibida ou restritiva por quilograma. Já no Rio Amazonas, somente os peixes listados têm autorização para a pesca.
Para entender o motivo da proibição, é importante considerar que a natureza segue sinais e precisa de proteção durante esse período. Em novembro, os dias tornam-se mais quentes e as chuvas se tornam frequentes, o que resulta em maior oxigenação da água nos rios.
Assim, os peixes começam a se agrupar em cardumes, preparando-se para subir os rios. Isso leva ao aumento do nível dos rios, facilitando sua chegada a cabeceiras, lagoas, margens e áreas alagadiças.
Última Piracema rendeu R$ 139 mil em multas
Durante o último período de defeso em Mato Grosso do Sul, as equipes de fiscalização lavraram 83 autos de infração e efetuaram 18 prisões em flagrante, totalizando R$ 139.774,00 em multas aplicadas.
A operação também resultou na apreensão de 725 quilos de pescado, sete embarcações, cinco motores de popa, além de 3.240 metros de redes de arrasto e 157 anzóis de galho — materiais proibidos durante a Piracema.
Ao todo, foram realizados 223 patrulhamentos fluviais, com 5.828 veículos abordados e 4.669 pessoas fiscalizadas em barreiras terrestres em diferentes pontos do Estado.
A divulgação desses números tem caráter educativo e preventivo, servindo de alerta para que pescadores e a população em geral respeitem as regras do próximo período de defeso, contribuindo para a sustentabilidade da pesca e preservação das espécies em Mato Grosso do Sul.
O que pode durante a Piracema?
Pesca esportiva. (Foto: Governo do Estado)
Conforme a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), na Piracema fica proibida a prática de todos os tipos de pesca em MS, incluindo modalidades como ‘pesque e solte’, pesca amadora e pesca profissional nos rios. Além disso, o transporte de pescado também está vedado.
Porém, há exceções, conforme ressalta capitão Ortiz, da PMMS: “A única exceção é para a captura de espécies exóticas nos lagos da usina de Jupiá e Sergio Mota”, explica.
Ainda, a pesca de subsistência, praticada por famílias ribeirinhas que dependem do peixe para sua sobrevivência, segue permitida. Mesmo assim, somente está autorizado retirar do rio o necessário para a alimentação, sem permissão para estocagem.
E, para aqueles que apreciam a pesca como passatempo ou profissão, há a opção de frequentar pesqueiros para continuar a prática neste período. Os pesqueiros operam de duas maneiras: a pesca esportiva, em que a pessoa captura o peixe e o devolve ao rio, e o pesque e pague, em que o cliente tem a oportunidade de comprar o peixe após capturá-lo.
Homem foi preso em flagrante e levado para a delegacia. (Divulgação/PCMS)
A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas prendeu em flagrante um homem de 42 anos, acusado de tentar matar a ex-mulher na frente da filha do casal. Um dos tiros atingiu o joelho da criança.
O crime aconteceu na madrugada, quando o suspeito teria disparado duas vezes contra sua ex-companheira em frente a uma conveniência.
Segundo a vítima, ela não foi atingida, mas sua filha, de apenas 7 anos e fruto do relacionamento com o agressor sofreu um ferimento acima do joelho direito causado por um dos tiros.
A criança foi socorrida e seu estado de saúde não foi divulgado. Após o crime, equipes da DAM iniciaram buscas e encontraram o suspeito pela manhã.
Ao avistar os policiais, ele tentou fugir de motocicleta, mas colidiu com uma viatura descaracterizada e foi capturado. Durante as diligências, foram apreendidas três munições (duas de calibre .38 e uma 9mm).
O caso será investigado, e o acusado deve responder pelos crimes de tentativa de feminicídio e porte irregular de arma de fogo.
Filhos responsáveis por planejar a morte do fazendeiro; Eduardo à esquerda, em Coxim (Divulgação PCGO)
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (29), em Mato Grosso do Sul, Eduardo Alves Cury, de 55 anos, suspeito de arquitetar o assassinato do próprio pai, o fazendeiro e empresário Jefferson Cury, de 83 anos, morto em novembro de 2023, em Goiás. O crime é investigado na Operação Testamento, que apura um homicídio motivado por disputa de herança bilionária.
Eduardo foi localizado por volta das 6h30, em um rancho conhecido como “Rancho do Colin”, no distrito de Silvolândia, zona rural de Coxim, onde estava pescando no momento da abordagem. A ação foi realizada por equipes da 1ª Delegacia de Polícia de Coxim, em apoio ao GIH (Grupo de Investigação de Homicídios) de Rio Verde–GO.
Conforme a investigação, o crime foi planejado pelos filhos do fazendeiro, Eduardo e Fernando Alves Cury, com a participação de um corretor de imóveis e de funcionários da fazenda, que trabalhavam para a família havia mais de 30 anos. O grupo teria se articulado para impedir que Jefferson assinasse, no dia seguinte, um novo testamento, que transferiria todo o patrimônio, avaliado em cerca de R$ 1 bilhão, para uma holding, retirando os filhos da linha direta de herança.
Jefferson Cury foi atingindo por um disparo e morreu no local (Foto: reprodução)
O assassinato aconteceu na noite de 28 de novembro de 2023, quando Jefferson foi atingido por um tiro no rosto e morreu dentro de sua caminhonete, em uma estrada vicinal que leva à propriedade rural. O advogado dele, que estava no veículo, também foi baleado na cabeça, mandíbula e mão, mas sobreviveu.
Além dos dois filhos, a polícia identificou o envolvimento de um afilhado do empresário, filho dos caseiros, que teria participado da emboscada, e de um corretor de imóveis, responsável por intermediar a negociação das propriedades após a morte do fazendeiro. Um sétimo suspeito, apontado como pistoleiro contratado para efetuar os disparos, ainda é procurado.
Em Goiás e São Paulo, seis pessoas foram presas durante a operação e, com a prisão de Eduardo em Mato Grosso do Sul, o número de detidos chegou a sete. No total, a Operação Testamento cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e apreendeu cinco armas de fogo, sendo quatro compatíveis com o calibre usado no crime.
Após ser preso, Eduardo foi levado para a Delegacia de Polícia de Coxim, onde teve o mandado de prisão temporária cumprido e, em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) abriu as inscrições para 871 vagas no Vestibular 2026 da instituição. A oferta alcança todo o Estado, sendo que as inscrições podem ser feitas até o dia 6 de novembro, exclusivamente pela internet, no site da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) – https://concurso.fapec.org.
Chamado UEMSVest, o processo seletivo – regulado pelo Edital de Inscrição nº 178/2025 – contempla cursos de bacharelado e licenciatura em diversas áreas, como Medicina, Direito, Agronomia, Enfermagem, Psicologia, Engenharia, Computação, Pedagogia, Letras, entre outros. O valor da taxa de inscrição é de R$ 100 com possibilidade de solicitação de isenção até o dia 15 de outubro.
As provas do Vestibular UEMS 2026 serão aplicadas no dia 23 de novembro, no período da manhã, em 18 municípios do Estado, incluindo Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Naviraí, Ponta Porã e Corumbá.
Sobre a prova
O exame será composto por 60 questões objetivas, nas áreas de Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática, além da prova de redação, de caráter classificatório. A duração será de cinco horas.
O gabarito preliminar será divulgado em 26 de novembro e o resultado final do processo seletivo em 20 de janeiro de 2026, no site da FAPEC. As convocações para matrícula terão início a partir de fevereiro de 2026, conforme calendário acadêmico da UEMS.
Inclusão e atendimento diferenciado
O edital UEMSVest assegura condições especiais de prova para candidatos que necessitarem de atendimento diferenciado, como pessoas com deficiência, lactantes e candidatos com transtornos globais do desenvolvimento. A solicitação deve ser feita no ato da inscrição.
Vale lembrar que é de responsabilidade exclusiva do candidato ou candidata acompanhar as publicações e as divulgações dos Editais e dos demais atos nos portais:
Polícia acredita que assassinato ocorreu do lado brasileiro (Foto: Reprodução, C9N)
O corpo de Thiago Bram Da Silva, brasileiro de 34 anos, foi descoberto na tarde dessa terça-feira (28) no Rio Paraná, na região do Porto Três Fronteiras, em Presidente Franco, no Paraguai. Ele estava desaparecido desde a última sexta-feira (24).
O corpo, encontrado nu por funcionários da Prefeitura Naval e apresentando uma tatuagem nas costas, exibia sinais claros de execução. A vítima sofreu um grande número de disparos atingindo diversas partes do corpo, incluindo perna, abdômen, braço, pescoço e, principalmente, o rosto.
O promotor Édgar Delgado, em declaração ao site C9N, reforçou a teoria de que o crime possa ter ocorrido no Brasil. “Temos a teoria de que (a vítima) foi executada do lado brasileiro e jogada para este lado”, não descartando que o homicídio tenha ocorrido no mesmo dia do desaparecimento.
As evidências indicam que Thiago Bram Da Silva possuía antecedentes criminais, incluindo registros por associação criminosa e tráfico de drogas.
O corpo foi transferido para uma funerária local para perícia pelo médico legista da Procuradoria, enquanto as autoridades investigam a dinâmica do homicídio.
Luana é a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano de 2025 (Foto: Jornal Midiamax)
Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos — assassinada com 11 facadas no pátio de uma empresa de máquinas — tentou fugir e implorou por socorro no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na noite dessa terça-feira (28). O autor, Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, foi preso em flagrante após tentar fugir a pé e confessou a autoria do crime. Ela foi esfaqueada no pescoço, costas e cabeça.
Segundo o boletim de ocorrência, a PM (Polícia Militar) foi acionada com a informação de que uma mulher havia sido esfaqueada na esquina de sua casa e pedia por socorro. Logo, os militares foram até o local, onde encontraram Luana com sangramento intenso e implorando por socorro em uma casa.
Na ocasião, uma testemunha contou que Luana adentrou sua varanda pedindo por ajuda, sentou-se em uma cadeira, mas caiu ao chão na entrada do imóvel. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para o local e realizou manobras de reanimação, mas Luana não resistiu e morreu. Foi constatado no local que a vítima apresentava 11 ferimentos provocados por faca na região das costas, pescoço e crânio.
Em seguida, outras três testemunhas foram identificadas e relataram que o autor desferiu vários golpes de faca contra a mulher enquanto ela estava sentada na varanda do pátio de uma empresa de máquinas.
Após o primeiro golpe da faca, Luana tentou fugir, mas foi atingida nas costas. Um dos funcionários da empresa tentou intervir, enquanto os outros dois correram. Gilson fugiu a pé e foi flagrado por câmeras de segurança sentido ao Centro da cidade.
Prisão e confissão
Logo, o proprietário da empresa de máquinas esteve no local e afirmou aos militares que fez contato telefônico com Gilson. Ao empresário, o homem confessou a autoria do feminicídio, disse que estava na Avenida Cônsul Assaf Trad e enviou um áudio de confissão.
Diante disso, os policiais iniciaram diligências e encontraram o homem caminhando no cruzamento da avenida com a Rua Júlio Prestes, com um celular e uma faca na cintura. Ele foi abordado, confessou o crime novamente, mas resistiu à prisão e passou a lutar com os policiais. No local, foi necessário uso do spray de pimenta para conter Gilson, que foi preso e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Além da PM, equipes da Deam e da Perícia foram acionadas para os levantamentos no local. Foi orientado que os funcionários da empresa de máquinas não alterassem o local do crime, mas o pátio foi limpado mesmo assim.
Após a identificação de Gilson, foi constatado que ele já tinha contra si, um mandado de prisão em aberto por outro feminicídio, ocorrido em 2022, contra a ex-mulher, Silbene Guia Dolores da Silva, de 40 anos, em Várzea Grande (MT). Silbene que trabalhava como podóloga, foi morta com 13 facadas, sendo a maioria no pescoço.
Luana é a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano de 2025 e deixa cinco filhos menores. A última vítima de feminicídio no estado foi Solene Aparecida Corrêa, morta asfixiada pela companheira, Laura Rosa Gonçalves, em Três Lagoas, no dia 21 de outubro.
Cidade vive dia de “guerra” com a maior ação policial já registrada contra a facção criminosa Comando Vermelho
28 de outubro de 2025 ficará marcado na história do Rio de Janeiro como o dia da operação policial mais letal já registrada no Estado, com 64 mortos, sendo 60 de suspeitos de crimes e 4 de policiais (dois policiais civis e dois policiais militares do BOPE).
Segundo o governo do Rio de Janeiro, a ação foi iniciada com o objetivo de combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados – os alvos se concentram no Alemão e na Penha.
Desde as primeiras horas da manhã, diversas cenas de “guerra” foram registradas pela cidade.
Drones policiais registraram um grupo de criminosos fortemente armados, vestindo roupas camufladas e portando fuzis, em fuga por trilhas clandestinas na mata da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.
Pelo menos 2500 agentes das Polícias Civil e Militar foram para as ruas. Para a realização da megaoperação, o suporte logístico e tecnológico incluiu drones, dois helicópteros, 32 blindados e 12 veículos de demolição.
Uma carreta carregada com produtos químicos pegou fogo na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, na BR-158, em um trecho conhecido como Pedreira, entre Paranaíba e Aparecida do Taboado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. O veículo tombou e ficou em chamas, as causas do acidente ainda não foram identificados, segundo informações do Corpo de Bombeiros não houve vítimas.
Acidente causa incêndio na BR-158
Uma carreta com produtos químicos pegou fogo na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, na BR-158, região da Pedreira, entre Paranaíba e Aparecida do Taboado. O incêndio começou após o tombamento do veículo, que transportava material inflamável. O fogo se espalhou rapidamente, exigindo a atuação imediata do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF),segundo informações do Corpo de Bombeiros não houve vítimas. .
Bombeiros atuam para controlar as chamas
As equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas para o combate ao incêndio e na contenção de possíveis vazamentos químicos que possam afetar o solo ou a vegetação ao redor. De acordo com informações preliminares, o calor intenso e o tipo de carga transportada dificultam o trabalho dos agentes.
Ainda não há confirmação de vítimas e as causas do acidente estão sendo investigadas.
Trânsito e segurança na rodovia
A orientação aos motoristas é que redobrarem a atenção ao trafegar pelo trecho e, se possível, evitar o local até a liberação total da pista. A carreta permanece tombada às margens da BR-158 e ainda há fumaça visível a longa distância.
A carreta com produtos químicos pegou fogo na BR-158 e o caso serve de alerta sobre os riscos no transporte de cargas perigosas, reforçando a importância do cumprimento das normas de segurança.
Filho encontrou pai morto e mãe desmaiada; pai sofreu infarto e a mãe um AVC após ver marido morrer
Por Natália Olliver, Campo Grande News
Velci e Salete Santin (foto melhorada com uso de IA)
Rogério Santin, de 55 anos, viveu o que nenhum filho gostaria de viver: encontrou o pai, Velci Luiz Santin, de 83 anos, sem vida e a mãe, Salete Terezinha Santin, de 76 anos, inconsciente na casa onde moravam em Cassilândia. Em 20 minutos Rogério perdeu os dois. Ainda sem acreditar, ele conta ao Lado B que o pai sofreu um infarto e a mãe, diante do cenário desesperador de ver o marido partir, teve um AVC e também se foi. O casal estava junto há 57 anos.
Rogério recebeu uma ligação da mãe às 22h desta segunda-feira (27) pedindo ajuda pois o marido estava passando mal. O filho correu para a residência, mas quando chegou lá a mãe já estava caída também. No relógio eram 22h20, mas pra ele foram segundos. “Quando cheguei encontrei meu pai falecido e minha mãe desmaiada, tentei reanimar ela”.
A família veio para o Mato Grosso do Sul devido ao trabalho de Velci, que era mecânico agrícola. O ofício, inclusive era uma das paixões dele. Porém, nada era mais importante que a esposa e a família. “Ele viveu nisso até aposentar. Minha mãe era professora no Rio grande do Sul e aqui virou secretária de educação, ficou vários anos”. Com poucas palavras o filho conta que o legado dos pais deixam é de respeito, amor e carinho. “A família era muito unida em virtude do exemplo que eles nos deram. Tenho mais 3 irmãos, mas eles moram em Rondonópolis e Cuiabá, só eu fiquei próximo deles aqui em Mato Grosso do Sul. Eles moravam sozinhos, mas eu morava na mesma cidade”.
Hermezes Cortes era amigo do casal e do filho deles, Rogério. Para ele não há palavras que descrevam os dois. Ele se lembra com carinho das comidas que Salete fazia, em especial um pepino agridoce que ele gosta. A última lembrança dela é de um encontro em um consultório na quinta-feira passada.
“Era uma pessoa incrível, maravilhosa, você nunca via Dona Salete triste ou com a cara feia, independente das lutas pessoais dela. Ela não transferia isso para ninguém, era uma pessoa extremamente feliz e todas as vezes que você encontrava com ela, a primeira coisa que ela dizia era ‘Deus te abençoe meu filho’. A gente sabe que ela lutava contra um câncer, tinha seus problemas pessoais, mas nunca demonstrava e era sempre serena”.
Hermezes conta que Rogério está inconsolável e que o casal era inseparável. “O Seu Velcí não fazia nada sem a Dona Salete, então a gente até brinca que ele foi, mas falou assim: não consigo não, você vai comigo’ e ela foi junto com ele. Eram pessoas maravilhosas, a Dona Salete nem se fala, eles eram exemplos aqui em Cassilândia, foi secretária de educação, uma professora muito querida aqui, todo mundo ama a Salete”.
A prefeitura de Cassilândia lamentou as mortes em nota e disse que os dois trabalharam no município por muitos anos e que sempre estavam envolvidos em. projetos sociais. Salete também era presidente do Rotary Clube da cidade e participou ativamente da educação do município.
O vídeo de uma mulher vestida de noiva andando em frente a um cemitério em Uruaçu, na região norte de Goiás, chamou a atenção nas redes sociais e intrigou os moradores da região. O caso foi registrado no Cemitério Jardim das Oliveiras, próximo à GO-237.
Ao g1, uma moradora, que preferiu não se identificar, contou que estava indo para casa acompanhada do namorado, na noite de quarta-feira (22), quando avistou a mulher de branco do outro lado da pista.
“A gente achou estranho, ele encostou no acostamento e filmou de longe. Foi tudo bem rápido”, relatou.
O casal enviou o vídeo para uma página de notícias local. A partir disso, o registro circulou nas redes sociais.
A identidade da mulher ainda é um mistério. Na filmagem, ela aparece andando devagar, descalça e com um vestido longo, enquanto o cabelo escuro cobre o rosto. Segundo a moradora, não deu para reconhecê-la, mas a vestimenta se assemelhava muito à de uma noiva.
Na web, internautas dividiram opiniões acerca de histórias antigas sobre a “noiva fantasma”, enquanto outros brincaram com a situação.
“Tá procurando um noivo, porque ta difícil dentro da cidade ou nas igrejas”, brincou uma jovem.
“Gente, se tivesse passado pelo portão eu até acreditaria ser um fantasma, mas também se eu visse essa mulher andando eu corria sem olhar para trás”, escreveu outra.
O Sargento Magalhães apresentou o boletim das seis ocorrências registradas pela Polícia Militar em Cassilândia entre os dias 24 e 26 de outubro, no Programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, nesta segunda-feira, 27 de outubro. Confira as ocorrências:
Tráfico de drogas e condução com capacidade psicomotora alterada (24/10): Na sexta-feira, por volta das 15h20, na Avenida da Saudade, um veículo VW/Gol foi abordado após denúncias de tráfico de drogas. O motorista demonstrou nervosismo e foi encontrado em posse de 19,6 gramas de maconha. Ele estava dirigindo e consumindo a substância, sendo preso e encaminhado à Delegacia.
Violência doméstica e ameaça (24/10): No mesmo dia, às 17h50, um cidadão de 29 anos, reincidente em agressão, ameaçou sua amásia de morte com uma faca de 19 cm de lâmina. O autor, em estado de embriaguez alcoólica, agrediu a vítima com socos e chutes após ela pedir o depósito de seu salário.
Direção perigosa e desobediência (24/10): Um cidadão de 21 anos, conduzindo uma motocicleta em alta velocidade, tentou evadir-se da polícia na Avenida JK, mas foi abordado e foram tomadas as providências administrativas de trânsito.
Lesão corporal dolosa (25/10): Um senhor de 62 anos deu entrada na Santa Casa no sábado, às 8h05, com dois cortes na cabeça, após ser agredido fisicamente por uma mulher e um homem em uma oficina. O boletim foi encaminhado à polícia judiciária.
Descumprimento de medida protetiva (25/10): Às 23h07 de sábado, um cidadão de 35 anos foi preso por ameaçar sua ex-amásia, descumprindo a medida protetiva em desfavor dele.
Lesão corporal e violação de domicílio (26/10): No domingo, às 23h22, foi registrada uma ocorrência de vias de fato e lesão corporal dolosa. A vítima informou que adentrou, sem autorização, o domicílio de seu ex-cônjuge, que a agrediu com um cabo de guarda-chuva, causando um corte em seu braço direito. O autor foi identificado para responsabilização.
Faleceram na madrugada de hoje, terça-feira, 28 de outubro, Velci e Salete Santin. Segundo a informação da família o sr. Velci Santin teve um infarto. A professora Salete ligou ao seu filho Rogério informando que ele estava passando mal. Quando Rogério chegou na residência dos pais, o pai já havia falecido e a dona Salete não aguentando a perda do seu amado marido teve um AVC, vindo também a óbito.
Velci era mecânico e se aposentou como servidor da Prefeitura Municipal de Cassilândia. A professora Salete foi secretária de Educação, presidente do Rotary Clube de Cassilândia e participou ativamente da educação do município.
O casal sempre foi presente nas causas sociais de Cassilândia. Coincidentemente hoje é o Dia do Servidor Público. A cidade está amanhecendo em choque com essa triste informação.
O casal era muito querido. São filhos: Rogério, Roberto, Giovani e Marilúcia e ainda deixa 14 netos e 3 bisnetos. Velci também é pai de Ana Clara.
Rogério Santin trabalha no Super Vale e participa do programa Hora da Economia da Rádio Patriarca junto com os apresentadores Hermezes Côrtes e Cristina Veras.
Velci nasceu em 30/10/1942 e a professora Salete 16/03/1948.
O velório ocorre na Funerária Nossa Senhora Aparecida e o sepultamento será hoje, às 16 horas.
Uma moradora da Rua São João, altura do número 500, na Vila Pernambuco, em Cassilândia, enviou reclamação à redação do Cassilândia Urgente nessa segunda-feira, 28 de outubro.
Outras luminárias da vila também aguardam por manutenção.
Ela cobra da administração municipal a melhoria da iluminação pública, afinal o breu facilita o “trabalho” dos gatunos no bairro.
Tiago Rezende e Igor Paniago, o “Ferrinho”, de 32 anos, morreram afogados
Informações que acabam de chegar a redação é de que os bombeiros localizaram os dois corpos dos homens que afogaram ontem no Rio Sucuriú, em Paraíso das Águas.
Segundo informações, o corpo do Tiago Rezende foi encontrado acima do rancho 2km e de Igor Paniago, cerca de 5 km abaixo do local.
O local é uma prainha, que se forma rebojo no meio do rio em forma de redemoinho. No local havia 06 pessoas dentro da água e os dois jovens não conseguiram sair.
Não há ainda uma explicação plausível, pelo o que ocorreu, tem varias versões. Agora aguardar a investigações. Também se fala que a foi aberta a comporta da barragem da ponte pedra, são fatos que circulam em redes sociais.
Uma moradora de Cassilândia enviou nesta segunda-feira, 27 de outubro, “reclamação da falta de compromisso em relação ao serviço prestado na cidade. Desde sexta-feira na troca de um poste da Energisa na José Barbosa de Oliveira. Tenho tido transtorno e estou fazendo malabarismo para entrar em casa. As empresas de fibra ótica tem que trocar as fiações e cada uma deixa mais fios na entrada de casa. E uma falta de irresponsabilidade. E cada vez que liga uma fica jogando para outra empresa. A pessoa que não tem nada haver com o serviço tem que parar a rotina pra ir atrás de serviço mal feito e não finalizado. Precisa acionar quem agora?”
Uma menina de 3 anos morreu no fim da tarde deste domingo (26) depois de ser atingida por uma bicicleta elétrica conduzida por uma adolescente de 14 anos, na cidade de Paranaíba, distante cerca de 408 km de Campo Grande. A vítima, que completaria 4 anos nesta terça-feira (28), chegou a ser levada à Santa Casa da cidade, mas não resistiu ao ferimento.
O acidente aconteceu às 17h40, no Jardim Karina. A adolescente seguia na bicicleta elétrica acompanhada de dois irmãos, de 8 e 10 anos, e um amigo de 8 anos de idade. Segundo a polícia, assim que a menina atravessava a via, acabou atingida pelo joelho esquerdo da adolescente.
A criança caiu no chão e sofreu traumatismo craniano grave, sendo socorrida por familiares e levada à Santa Casa da cidade. A equipe médica tentou salvá-la, mas a criança não resistiu ao ferimento e a morte foi constatada. A adolescente chamou a mãe assim que aconteceu o acidente e permaneceu no local. A família foi até a delegacia prestar esclarecimentos, e a bicicleta elétrica foi apreendida.
A delegada Eva Maria Cogo confirmou que o joelho da adolescente atingiu a vítima. “É uma tragédia muito grande, principalmente pela idade da vítima. A gente tem visto muitas crianças e adolescentes conduzindo esses veículos, que atingem altas velocidades. Apesar de a legislação ainda não considerar a bicicleta elétrica como veículo automotor, é urgente uma regulamentação para evitar tragédias como essa”, destacou ao site Paranaíba Notícia.
O engenheiro e perito ambiental Paulo Sérgio Gomes faz a seguinte avaliação sobre a audiência pública da PCH Peixes que será construída pelo governo federal em Cassilândia.
A matéria é ilustrada por imagems do projeto da hidrelétrica.
“Foi realizada na Associação Comercial e Empresarial de Cassilândia, no dia 23 de outubro, a audiência híbrida (presencial e virtual) de apresentação do Rima (Relatório de Impacto Ambiental Simplificado) da Pequena Central Hidrelétrica – PCH Peixes, onde a população de Cassilândia e Aporé, pode conhecer os impactos ambientais que serão gerados no Rio Aporé, aliás menos de 1% da população esteve presente nesta audiência, com presença de cerca de 120 pessoas.
Segundo a apresentação, está previsto a construção de um canal de adução com 3.164,70 m de extensão paralelo a margem direita do Rio Aporé, onde a vazão natural do Rio Aporé será totalmente alterada, essa alteração ocupará um trecho de cerca de 5.5 km a jusante do Rio. Imagine essa vazão reduzida para 17,42 m3/s, cerca de 17.420 litros por segundos. Já a área projetada para reservatório dessa PCH irá ocupar uma área de cerca de 39,99 hectares de matas ciliares, veredas, com ocupação de cerca de 3 km de faixa marginal a montante do Rio Aporé. Nessa região, muitos habitats naturais de aves, a exemplo de araras, tucanos, entre outros, animais silvestres diversos serão totalmente inundados, sem falar que do lado do Aporé/GO existe uma Área de Soltura de Aves, que sequer foi mencionada nos estudos do Rima, e a mesma será impactado diretamente, pois cerca de 300 metros acima, está prevista a construção do Eixo do Barramento da PCH.
Conforme os estudos, serão 13 propriedades afetadas pela PCH Peixes, sendo 12 em Cassilândia e 1 no Aporé, foi afirmado pelos técnicos do projeto da mesma, que a Cachoeira Salto do Aporé não será afetada, mas quem garante que não haverá riscos no futuro. Também estão previstos projetos e programas ambientais, que na maioria das vezes não saem do papel, a população precisa estar atenta e cobrar do órgão ambiental a devida fiscalização para que isso ocorra.
Por fim, visando esclarecer todos os moradores do entorno do Rio Aporé, atualmente tramita dois processos de licenciamento no Imasul, o da PCH Ritinha, o qual até momento não foi emitida a Licença de Instalação – LI, já o da PCH Peixes foi realizada a Audiência, e o empreendedor tem até 15 corridos após a audiência pública para entregar a ata ao Imasul. Qualquer pessoa pode ter acesso ao Rima e demais documentos dessa PCH junto ao Imasul, inclusive no período da analise técnica, pois o Mapa de localização que foi apresentada consta divergente com o que está no site do Imasul, o qual deveria ter sido disponibilizado por 45 dias até o dia de realização da audiência e não foi.”
De acordo com informações de um morador, houve um caso de arrombamento de residência e de violência contra um homem na Rua Antônio de Freitas Pedrosa, 738, no centro de Cassilândia, na quinta-feira passada.
O homem foi agredido com golpes de pau, ficou muito ferido e o caso só foi descoberto na manhã de sábado, dia em ele foi socorrido em estado grave para Três Lagoas, conforme a fonte.
A ageessão teria partido do mesmo casal de usuários de drogas que tem causado transtornos nos últimos tempos na cidade.
A reportagem esteve no local nesta manhã de segunda-feira, 27 de outubro, e constatou manchas de sangue e marcas de destruição no local.
Frente da caminhonete destruída em colisão. (Foto: Navega MS
Um motociclista morreu após colidir de frente com uma caminhonete na serra que dá acesso à Vila Industrial, em Camapuã, a cerca de 135 quilômetros de Campo Grande. O acidente aconteceu no final da tarde deste sábado (25).
De acordo com informações da polícia, a vítima descia a serra quando, em uma possível tentativa de ultrapassagem, acabou batendo de frente com o veículo que vinha no sentido contrário. O impacto foi tão violento que o motociclista morreu na hora.
O óbito foi constatado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O motorista da caminhonete contou aos socorristas que não teve tempo de desviar. Equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) atenderam a ocorrência. As causas e circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes. (Com informações do site Navega MS)
Informações chegaram na redação , na tarde deste domingo (26), que um jovem de 20 anos, conhecido em Paraíso das Águas, está desaparecido no Rio Sucuriú, na região conhecida como Tereré.
Conforme informações apuradas pela reportagem, um grupo de jovens, de pelo menos 5 pessoas, estariam em uma embarcação, quando pararam em uma prainha, para se banhar.
Uma das jovens teria começado se afogar, outros jovens saíram em socorro, quando dois deles acabaram sendo levados pela correnteza.
Equipe do Corpo de Bombeiros e voluntários estão realizando buscas no rio. Estão todos apreensivos com a notícia. Os bombeiros aconselham que todos mantenham a calma e não se desloquem para o rio, com embarcações, sem segurança, prejudicando as buscas.
Uma mulher de 25 anos foi sequestrada e mantida em cativeiro, no qual sofreu violência física e psicológica, antes de ser resgatada com vida por policiais civis do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) na tarde deste sábado (25), em Campo Grande.
Durante o sequestro, a vítima foi ameaçada de ter a orelha e a língua cortadas, além de levar coronhadas na cabeça e chutes nas costas. O marido da jovem, da mesma idade, também foi ameaçado caso não fizesse o pagamento.
De acordo com a polícia, a jovem foi sequestrada e libertada horas depois, no bairro Moreninhas. Após o resgate, ela relatou as agressões e as ameaças sofridas no cativeiro, além das exigências de pagamento de resgate feitas aos familiares.
Os investigadores conseguiram identificar e prender um dos suspeitos, de 34 anos, que estava com o celular usado para enviar ameaças e exigir o resgate. No local, também foram apreendidas armas de fogo, telefones celulares e um veículo.
A residência usada como cativeiro foi localizada, preservada e periciada. Segundo a polícia, há indícios de envolvimento de membros de facção criminosa, e um dos suspeitos permanece foragido.
O delegado responsável pelo caso destacou que o trabalho rápido do Garras foi essencial para garantir a integridade física da vítima, que foi libertada sem que o valor do resgate fosse pago.
As investigações seguem para identificar e prender os demais envolvidos. A ação contou com o apoio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
A segunda etapa da Campanha de Declaração de Rebanho e Atualização Cadastral de 2025 começa no dia 1º de novembro. O prazo para declaração vai até 1º de dezembro, ainda sem previsão de prorrogação. Devem declarar todos os produtores que possuem saldo de animais, independentemente do porte da propriedade. A Declaração Semestral de Rebanhos deve ser realizada concomitantemente à atualização cadastral. A falta de cumprimento dentro do prazo pode acarretar multas, bloqueio na emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal) e outras restrições sanitárias, com impacto direto na comercialização e transporte de animais.
Conforme o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, na primeira etapa da campanha, em maio, Mato Grosso do Sul registrou 97,82% de adesão. “Isso demonstra o alto nível de engajamento dos produtores e o compromisso coletivo com a sanidade animal. A Declaração de Rebanho e Atualização Cadastral é uma ferramenta estratégica para o controle sanitário, prevenção de doenças e fortalecimento do mercado agropecuário sul-mato-grossense, contribuindo para manter o Estado como referência nacional em sanidade animal”, frisou.
Como declarar – O procedimento pode ser feito de forma online, rápida e segura, por meio do site www.eservicos.sefaz.ms.gov.br. Além disso, também é possível realizar presencialmente em uma Unidade Local da Iagro.
O produtor deve atualizar o endereço da propriedade; telefones de contato; e-mail direto do produtor rural; coordenadas geográficas e o tipo de local (propriedade rural, assentamento, periferia, aldeia). Também devem constar informações sobre existência de propriedade em outros países, via de acesso, características da exploração pecuária conforme as espécies exploradas. Além disso, podem ser informados os nascimentos e as mortes de animais, o consumo e a evolução de idade, bem como o estoque efetivo por espécie, idade e sexo, para fins de controle sanitário das espécies envolvidas.
A Declaração Semestral de Rebanhos abrange: bovinos e bubalinos, galinha, galinha-d’angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves ornamentais/silvestres (não destinadas à produção de carne ou ovos), codorna, suíno, caprino e ovino, equino, asinino e muar, abelha, bicho-da-seda e animais aquáticos. Para dúvidas e orientações, entre em contato com a Iagro pelo (67) 99271-2738, canal direto de atendimento durante o período da campanha.
Vacina e trânsito de animais – Produtores também podem registrar a vacinação obrigatória contra brucelose em fêmeas bovinas de 3 a 8 meses de idade. O registro deve ser feito até 31 de dezembro. Além disso, quando iniciar a campanha, a e-GTA (Emissão da Guia de Trânsito Animal eletrônica) estará bloqueada para todas as finalidades, exceto para abate, até que o produtor regularize sua situação com a declaração e atualização cadastral.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul informa que, em razão do feriado do Dia do Servidor Público e do ponto facultativo estabelecido conforme a Portaria nº 1.265/2024, não haverá expediente forense nos dias 27 e 28 de outubro.
Durante esse período, o Judiciário funcionará em regime de plantão, atendendo apenas casos urgentes, como medidas protetivas, pedidos de prisão, habeas corpus, buscas e apreensões, além de outras medidas cautelares que exigem decisões rápidas, tanto no âmbito cível quanto criminal.
No 1º grau de jurisdição, o plantão judiciário terá início às 19 horas desta sexta-feira, dia 24 de outubro, e terminará às 12 horas do dia 29, quando o expediente normal será retomado. Já em relação ao 2º grau, o plantão se encerra às 7 horas, de acordo com o art. 75 do Regimento Interno do TJMS, e o advogado interessado precisa ligar para o número (67) 99120-2212 para acionar o plantonista.
Neste intervalo, equipes de magistrados, analistas e oficiais de justiça estarão disponíveis no TJMS, no Fórum da capital e nas comarcas do interior, conforme escala publicada no portal do Tribunal.
É importante ressaltar que, para que as ações sejam iniciadas durante o período excepcional, o ato coator deve ter ocorrido nesse intervalo. Isso quer dizer que pedidos que poderiam ter sido feitos em dias úteis não serão apreciados no plantão judiciário. (Com informações da Secretaria de Informações do TJMS)
Um vazamento de água foi constatado pela reportagem do Cassilândia Urgente neste domingo, 26 de outubro, na Rua Pedro Pereira de Almeida, altura do número 850, no centro de Cassilândia.
Como a vazão é considerável, é preciso que a Prefeitura de Cassilândia resolva o problema para evitar prejuízos ainda maiores.
Vista aérea de Amambai, cidade onde aconteceu o crime (Foto: Divulgalção)
Um jovem identificado como Kayk Garcia Franco, de 21 anos, foi morto a facadas na noite deste sábado (25), em Amambai, após uma discussão motivada por ciúmes. Segundo o boletim de ocorrência, o autor do crime seria Kauã Victor Nogueira Franca, também de 21 anos, que fugiu logo depois de golpear a vítima e ainda não foi localizado.
De acordo com o registro policial, a PM (Polícia Militar) foi acionada para atender a uma ocorrência de lesão corporal por arma branca. Ao chegar ao local, os policiais confirmaram o fato. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos.
A namorada de Kayk contou à polícia que o crime teria sido motivado por ciúmes. Conforme o relato, Kauã foi até a casa da vítima, iniciou uma briga e a atacou com uma faca. Após o golpe, o autor fugiu. O caso foi registrado como homicídio simples.
Em busca de justiça, amigos e familiares de Marielli Palácios Ferraz, de 42 anos, organizaram na manhã deste sábado (25), um protesto no cruzamento das ruas Alfredo Lisboa e Souto Maior, no Bairro Tijuca.
Cerca de 60 pessoas percorreram o quarteirão diversas vezes, carregando balões brancos e uma faixa com a mensagem: “Não foi acidente, foi negligência.”
Marielli, que era professora, morreu após um grave acidente ocorrido no dia 28 de agosto, no mesmo local. No momento da colisão, ela estava parada com sua motocicleta Honda Biz quando foi atingida de frente por um Chevrolet Spin. Com o impacto, a vítima foi arrastada e acabou ficando presa em baixo do veículo.
A professora chegou a passar por uma cirurgia de quatro horas para reparar perfurações no intestino e conter uma hemorragia interna. Após 26 dias internada na Santa Casa, não resistiu e faleceu no dia 23 de setembro.
‘Não foi um acidente, foi negligência’
A empresária Vanessa de Abreu, de 40 anos, amiga de Marielli, explica que o objetivo do protesto era mostrar e reforçar que Marielli foi vítima de uma irresponsabilidade no trânsito.
“Não foi um acidente, foi negligência. Queremos justiça. Queremos que a pessoa que atropelou a Marielli nunca mais volte a dirigir”, afirma.
Segundo ela, o acidente destruiu sonhos e interrompeu uma vida por pura imprudência. “A Marielli tinha planos, projetos, uma vida inteira pela frente. Hoje, o que resta é a saudade e a revolta”, lamenta.
A ideia do protesto surgiu diante da sensação de que o caso não teve a repercussão necessária. “Falavam do acidente, mas não destacavam que houve negligência — que a senhora estava no celular, trafegava em alta velocidade, ignorou o quebra-molas e invadiu a contramão, passando por cima da Marielli”, relata.
Vanessa conta ainda que o grupo chegou a pedir apoio da Agetran para a manifestação, mas o sentimento entre familiares e amigos é de impotência.
“Parece que a vida da Marielli não teve valor algum. Enquanto isso, a pessoa que atropelou ela segue em casa, vivendo normalmente, sem demonstrar qualquer preocupação com os filhos da Marielli, que hoje enfrentam as consequências emocionais e financeiras dessa tragédia”, conclui.
Willian Ortega, de 33 anos, foi encontrado morto na noite de sábado (25), em um apartamento localizado no Jardim dos Ipês, em Três Lagoas, distante 318 km de Campo Grande. A suspeita é de que a morte ocorreu de forma acidental, após uma queda do mezanino dentro do próprio imóvel.
O amigo de Willian contou à polícia que os dois passaram a noite de sexta-feira (24) ingerindo bebidas alcoólicas. Por volta das 4h de sábado, o amigo foi embora e Willian teria ficado sozinho.
Entretanto, ao longo do dia, o rapaz tentou contato diversas vezes com a vítima, mas sem sucesso. Assim, ele decidiu ir até o condomínio, onde teve a entrada autorizada. Ao chegar ao apartamento, encontrou a porta destrancada e, ao entrar, se deparou com Willian caído e ensanguentado.
A Polícia foi acionada. As primeiras análises da equipe policial indicam que, ainda sob efeito do álcool, a vítima pode ter se levantado e passado mal, momento em que teria vomitado e perdido o equilíbrio, caindo de uma altura aproximada de dois metros — do mezanino onde ficava sua cama. O impacto provocou uma lesão grave na cabeça, o que resultou um intenso sangramento, publicou o site RCN 67.
Os vestígios encontrados no local sugerem que William ainda tentou se mover após a queda, deixando marcas de sangue espalhadas pelo chão e nas paredes do apartamento. Acredita-se que, devido à grande perda de sangue, ele não resistiu aos ferimentos.
Vizinhos relataram à equipe policial que não ouviram barulhos ou movimentações durante o período em que o fato ocorreu. Além disso, não foram encontrados sinais de arrombamento ou luta corporal, e todos os pertences da vítima permaneciam no local.
Portanto, a Polícia Civil descartou a hipótese de homicídio, tratando o caso, a princípio, como morte acidental. A perícia técnica foi acionada e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Três Lagoas para os exames necessários.
Midiamax
Compartilhe:
Anuncie Aqui!
Olá empresário! Divulgue a sua empresa no Cassilândia Urgente.