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Há poucos dias um comerciante cassilandense questionou se uma grande empresa de Cassilândia, que atua na iniciativa privada, gastaria cerca de R$ 330 mil por ano com publicidade?
A resposta nos parece bastante óbvia: é evidente que não. Afinal o dinheiro conquistado por uma empresa particular é suado, não vem fácil e depende de uma soma de fatores, entre os quais uma carga tributária abusiva.
Mas foi essa a quantia que o Poder Legislativo de Cassilândia licitou para gastar este ano somente com divulgação dos trabalhos dos nossos vereadores, por sinal realidade da co-irmã Prefeitura Municipal, tão esforçada na sanha de torrar o dinheiro do contribuinte com diárias e muita publicidade.
Uma empresa particular gastaria, por exemplo, centenas de milhares de reais com diárias para manter negócios em outras cidades? É evidente que não.
As viagens seriam trocadas por simples negociações via WhatsApp, e-mail ou por Pix. As viagens seriam mais raras, não em comitiva, apenas pelo gestor da respectiva pasta.
Mas o poder público cassilandense, inoperante e perdulário, segue deficitário e devedor, algo que não ocorria na gestão do saudoso prefeito Jair Boni, que pagava tudo em dia e ainda mantinha dinheiro sobrando no caixa da Prefeitura.
Muito mais do que um choque de gestão, o poder público de Cassilândia precisa de um choque de realidade.
Os gestores públicos deste município precisam aprender a investir melhor o dinheiro recolhido em forma de impostos, religiosamente, todos os meses, todos os anos.
É preciso ser implantado com urgência os princípios da administração pública em Cassilândia: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
Sem isso, a conta do poder público continuará pesada demais para a iniciativa privada e para a população cassilandense.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE