Deputados federais de MS custaram quase R$ 7 milhões no 1º semestre

Dinheiro pagou salários, refeições, viagens, telefone, combustível, aluguel e assessores dos parlamentares

R$ 6.930.421,40, ou perto de sete mil salários mínimos foi o dinheiro gasto com os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre, segundo dados da Câmara dos Deputados acerca das atividades dos parlamentares.

O dinheiro, que sai dos cofres federais, enchidos com recursos tirados do bolso dos contribuintes, pagou os salários dos deputados, R$ 33,7 mil mensais (bruto), os assessores deles, almoços e jantares, gasolina, viagens e os escritórios políticos. Do ponto de visto legal, nada de ilegítimo há no rateamento da verba. É tudo permitido por regra do parlamento federal

Os números que indicam quanto os deputados gastaram com as chamadas cota parlamentar, verba de gabinete e auxílios-moradias ainda não foram cem por cento fechados, contudo, os dados exibidos denotam que há parlamentares que vão ao limite, ou seja, gastam tudo a quem tem direito; já outros, não esbanjam todos os benefícios.

O deputado federal Dr. Luiz Ovando, do PSL, estreante na política, por exemplo, foi o parlamentar sul-mato-grossense (ele é corumbaense, médico) que menos consumiu as vantagens de ser dono de mandato. Pelas contas divulgadas pela Câmara, ele consumiu R$ 695.185,75.

Daqui em diante, você vai notar o quanto o deputado federal de MS desembolsou (dinheiro público) no período de fevereiro a junho.

A bancada tem dinheiro que sai da chamada Cota para o Exércício da Atividade Parlamentar, antigamente conhecida como verba indenizatória. Por essa rubrica, cada deputados tem direito, todo o mês, a R$ 40.542,84.

O recurso pode ser usado para indenizar despesas com passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, fornecimento de alimentação ao parlamentar, hospedagem e outras gastos com locomoção, contemplando locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações, serviços de táxi, pedágio e estacionamento e passagens terrestres, combustíveis e lubricantes, serviços de segurança, consultorias e trabalhos técnicos e também divulgação da atividade parlamentar. É só mostrar as notas fiscais que a Câmara dos Deputado libera a importância.

Aos parlamentares, são garantido, também, por mês, R$ 111.675,59, quantia que podem ser aplicadas no pagamento de salários dos secretários parlamentares, funcionários que não precisam ser servidores público e são nomeados diretamente pelo deputado.

O parlamentar que não mora em apartamentos funcionais, os quais não paga nada para morar, recebe uma mensalidade de até R$ 4.253,00 para quitar alguém de imóvel que escolher. O auxílio-moradia, segundo as regras da Câmara, pode ser pago nas modalidades, “reembolso” ou, então, “em espécie”. É só exibir a nota indicando que pagou aquela quantia à imobiliária.

O parlamentar que for morar no apartamento funcional pode, ainda, receber R$ 33,7 mil caso queira levar a mudança para Brasília.

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