São Paulo registra 501 mortes de macacos por febre amarela

Neste ano 501 macacos contaminados por febre amarela já morreram no estado de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a maior parte dos animais (74%) foi encontrado na região de Campinas, interior do estado.

Até o momento, foram confirmados 23 casos de contaminação de febre amarela silvestre em seres humanos, sendo que 10 dessas pessoas acabaram morrendo da doença. As mortes foram registradas em Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista e Itatiba. As infecções sem óbito ocorreram nos municípios de Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti e Mococa.

Para evitar as contaminações, tem sido feita uma campanha da vacinação para imunizar os moradores das regiões com maior risco, próximas a áreas de mata. Na capital paulista a meta é vacinar cerca de 2,5 milhões de pessoas. A decisão foi tomada após a confirmação de que um macaco do tipo bugio foi encontrado morto no Horto Florestal, na Serra da Cantareira, zona norte da capital, foi vítima da doença.

Parques fechados

A Serra da Cantareira é uma vasta área coberta por vegetação natural com grande população de várias espécies de macacos. Desde o dia 20, as duas grandes áreas públicas da região, o Horto Florestal e o Parque da Cantareira, foram fechadas à visitação depois que foi confirmada a contaminação de um dos animais. Na zona leste, o Parque Ecológico do Tietê (zona leste) também teve o acesso interrompido.

Os parques devem ser reabertos ao público em janeiro do próximo ano, mas todos os frequentadores deverão ter tomado a vacina ou ter aplicado repelente, no caso de pessoas com restrições à imunização.

Em Mairiporã, município da parte norte da região metropolitana de São Paulo, 75% da população, que soma 95 mil habitantes recebeu a vacina. Na cidade, onde há uma grande concentração de mata, pelo menos 22 macacos morreram infectados pela doença. Agência Brasil

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