Bolsonaro: ‘Com uma boa reforma política, topo não disputar a reeleição’

Presidente da República Jair Bolsonaro, concede entrevista a VEJA no Palácio do Planalto (Cristiano Mariz/VEJA)

Em entrevista exclusiva a VEJA, de duas horas, o presidente Jair Bolsonaro falou com o diretor de redação, Mauricio Lima, e o redator-chefe Policarpo Junior sobre as reformas propostas por seu governo, a possibilidade de reeleição, os filhos, o amigo enrolado Fabrício Queiroz, o guru Olavo de Carvalho, as trapalhadas de ministros, Lula, o PT, sabotagens, tuitadas e o atentado que sofreu durante a campanha.

Em uma das respostas, explicou que as chances de disputar a reeleição estão condicionadas a “uma boa reforma política” que, entre outras medidas, enxugaria o Congresso. Leia um trecho da entrevista, que está na edição de VEJA que começou a circular nesta sexta-feira, 31. Clique aqui e tenha acesso ao texto completo, com toda as respostas do presidente.

Na campanha, o senhor se dizia contra a reeleição. O que mudou? O que eu falei é que se a gente fizer uma boa reforma política eu topo ir para o sacrifício e não disputar a reeleição. Porque um dos grandes problemas do Brasil na política é a reeleição. O cara chega ao final do primeiro mandato dele, ou ele quer continuar no poder, que lhe deu fama e prestígio, ou ele quer continuar porque se o outro, o adversário, assumir vai levantar os esqueletos que ele tem no armário. Existe isso no Brasil. Então o meu caso é o seguinte: com uma boa reforma política, que diminuiria o número de parlamentares de 500 para 400, entre outras coisas mais, eu toparia entrar nesse bolo aí de não disputar a eleição. Veja

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Caso Chico Pinheiro motiva advertência de diretor: ‘Globo é apartidária’

Horas depois do vazamento de um áudio atribuído a Chico Pinheiro, em que o jornalista critica o juiz federal Sergio Moro e defende Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo, disparou um e-mail com tom de advertência aos jornalistas da emissora.

“O maior patrimônio do jornalista é a isenção. Na vida privada, como cidadão, pode-se acreditar em qualquer tese, pode-se ter preferências partidárias, pode-se aderir a qualquer ideologia. Mas tudo isso deve ser posto de lado no trabalho jornalístico”, diz o texto, que segue um alerta sobre o uso das redes sociais.

Ele relembra a repreensão já feita no ano anterior, relacionada à postagem de fotos de jornalistas em que marcas apareciam, dando a ideia de publicidade — alfinetada que estaria ligada ao casamento de César Tralli e Ticiane Pinheiro. Veja

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