Lilica, depois da Curicaca, é a bola da vez…
Neste domingo cassilandense
De uma cadela vou falar
Trata-se da Lilica inocente
Que o osso não quer largar!
Lilica é a cadela da minha irmã
Cachorrinha carne de pescoço
Vive na indolência e no afã
Mas nunca larga o osso!
Lilica é guardiã de quintal
Na rua pouco andou
Desconhece o mundo fatal
Portanto nunca se maculou!
Sabe-se que ainda é virgem
Pois nunca namorou
Está inviolável o seu hímem
Nenhum cão nunca a penetrou!
E assim segue Lilica
Sua vidinha de cadela
E por aqui o poeta fica
E deixa a Lilica com a vida dela!
Assim concluo o poema
Neste domingo de manhã
Fazendo uma justa homenagem
À cadela da minha irmã!
Corino Rodrigues de Alvarenga é poeta domingueiro e entende pacas de cadelas inocentes…