Caso foi registrado pela Depac Piratininga – Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

Uma travesti, ainda não identificada, foi encontrada morta na Avenida Bandeirantes, nas proximidades do terminal de ônibus de mesmo nome, na madrugada deste domingo (19) em Campo Grande.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o corpo da vítima tinha uma perfuração próxima ao pescoço e no local havia um rastro de sangue, que vinha da calçada até o corpo da vítima, por aproximadamente 100 metros.

A travesti vestia short jeans, camisa branca e tênis e estava apenas com um molho de chaves. Ainda conforme informações do boletim de ocorrência, ela tinha várias tatuagens nas costas, entre elas um coelho e estrelas.

O caso de homicídio foi registrado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga. Correio do Estado

Foragido em caso de desabamento no RJ se entrega à polícia – 18/05/2019 (Reprodução/Reprodução)

Um dos três suspeitos de construir e vender os apartamentos dos prédios que desabaram na comunidade Muzema, no Rio de Janeiro, no mês de abril, se entregou à polícia neste sábado, 18. Rafael Gomes da Costa presta depoimento na 16ª delegacia, na Barra da Tijuca.

A tragédia completou um mês no último domingo 12. O desabamento de dois prédios deixou 24 mortos e centenas de desabrigados.

Além de Costa, outros dois homens tiveram prisão decretada por envolvimento no caso: o construtor José Bezerra Lira, conhecido como Zé do Rolo, e o vendedor Renato Ribeiro. Todos foram indiciados por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.

Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que Costa foi capturado do bairro do Leblon, na Zona Sul, durante diligências e intermediação entre seu advogado e a titular da unidade, delegada Adriana Belém.

“Rafael vai responder pelo crime de homicídio qualificado por 24 vezes. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro e organização criminosa”, afirmou a polícia. Veja

Foto: ilustrativa

Um homem de 52 anos tentou matar a ex-mulher a golpes de faca na madrugada deste domingo (19) em Três Lagoas – a 326 km de Campo Grande. O filho da mulher estava com ela e entrou na frente para evitar as agressões, quando também foi esfaqueado. Após ser preso, o suspeito disse que ficou sabendo que a vítima estaria na confraternização pelo Facebook e resolveu ir até lá para matar a ex. Ele afirmou que está inconformado com o fim do relacionamento.

Conforme o boletim de ocorrência, a mulher, de 46 anos, e o filho, de 30, estavam em uma confraternização no Jardim das Oliveiras, quando o suspeito chegou ao local. Ele, conforme as informações do rapaz de 30 anos, chegou no salão de festas e foi em direção da ex-mulher.

O suspeito tirou a faca da cintura, colocou o braço esquerdo sobre o ombro da ex e com a mão direita desferiu um golpe na região da costela da mulher. Quando o suspeito levantou o braço para desferir o segundo golpe com a faca, o filho da vítima entrou na frente e conseguiu desviar a trajetória da faca, mas foi atingido por uma facada.

Eles entraram em luta corporal, quando populares tiraram a faca da mão do suspeito e o imobilizaram até a chegada da Polícia Militar. Conforme o filho da vítima, o homem não se conforma com o fim do relacionamento de 15 anos.

Na semana passada, a mulher registrou um boletim de ocorrência contra o autor por ameaça. O suspeito foi preso em flagrante. Midiamax

O caso foi registrado como lesCaso foi registrado pela Depac Centro – Foto: Divulgação

Uma mulher de 38 anos esfaqueou a própria barriga durante tentativa de acabar com briga entre o filho e a nora, na madrugada deste domingo (19), em Campo Grande.

A mulher foi socorrida e encaminhada para o pronto-socorro da Santa Casa e está na área vermelha do hospital. Conforme informações do boletim de ocorrência, ela terá que passar por cirurgia, por causa da gravidade do ferimento.

Em relato à polícia, ela informou que o casal estava discutindo muito e por várias vezes ela tentou encerrar a discussão. Como a briga continuava, a mulher pegou uma faca e deu um único golpe no próprio abdome, com o intuito de chamar a atenção dos dois e encerrar a discussão.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro. Correio do Estado

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrados neste sábado (18), pais e crianças de 0 a 14 anos participaram de uma corrida no Parque da Cidade, em Brasília. O evento, que reuniu cerca de 800 pessoas, é uma iniciativa da Polícia Federal, com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e do governo do Distrito Federal. O objetivo é alertar a sociedade sobre esse tipo de crime e envolver a família na prevenção e combate.

Dados do Disque 100 mostram que, só no ano passado, foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, o governo federal registrou 4,7 mil novas denúncias. Os números mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.

“Há uma cultura dos maus-tratos no país, e a gente precisa implementar a cultura dos bons tratos às crianças e aos adolescentes, os bons tratos em família”, afirma Petrúcia de Melo Andrade, secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos. A secretária cita o Estatuto da Criança e do Adolescente para ressaltar a responsabilidade da família nos cuidados dos menores de idade, e pede maior envolvimento.

“É uma campanha que envolve a família. Quando a gente resgata o Artigo 227 [do Estatuto da Criança e do Adolescente], no topo do cuidado da criança e do adolescente, está primeiro a família, em segundo a sociedade em geral e, por último, o Estado. Então, esse é o momento dessa família trazer seus filhos e estar no cuidado com eles. Momento de confraternização e alegria e, ao mesmo tempo, trazer essas crianças para um reflexão de um crime que o Brasil não pode suportar”, acrescenta.

Ensinar as crianças

Para Adriana Faria, subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça do DF, as crianças, em boa parte dos casos, não têm noção do que é o abuso sexual. “Aquilo incomoda, ela geralmente sabe que aquilo é errado, mas não necessariamente que é um abuso sexual que precisa ser denunciado. A gente precisa criar mecanismos para que elas conheçam o próprio corpo, saibam proteger o próprio corpo e saibam identificar que tem algo de errado e como elas podem buscar ajuda, justamente porque muitas vezes acontece dentro de casa e não dá para procurar nem pai, nem mãe. Tem que saber procurador um professor na escola, ou um conselho tutelar”, explica.

A autônoma Daíza Vaz Cortella participou da corrida com a filha Elisa, de 5 anos. Ela também concorda que é preciso educar as próprias crianças para se prevenirem da violência, e os pais não podem ter vergonha de abordar a educação sexual com os próprios filhos.

“Nós, pais, temos sim que conversar com nossas crianças e explicar sobre os perigos, esclarecer sobre as partes íntimas, como identificar um abuso. Não podemos ter vergonha de educar as crianças com essa consciência”, diz.

“As crianças especiais, muitas vezes, ficam mais vulneráveis porque não têm os mesmos mecanismos de defesa que outras. Por isso, o envolvimento da família, dos pais, da escola e Poder Público é fundamental”, afirma. Agência Brasil