Governo decreta toque de recolher em MS

Guardas municipais durante fiscalização do toque de recolher. (Foto: Henrique Kawaminami)

Guardas municipais durante fiscalização do toque de recolher. (Foto: Henrique Kawaminami)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinou toque de recolher em todo o território de Mato Grosso do Sul a partir da próxima segunda-feira (14).  Diante do decreto, os moradores dos 79 municípios sul-mato-grossenses não poderão sair de casa entre 22h e 5h. A medida será válida por 15 dias para conter o avanço da covid-19. Há exceção em casos de trabalho e emergência médica. Serviços não essenciais como bares e restaurantes devem permanecer fechados durante o horário de restrição.

“Estamos no limite de ocupação dos leitos em todo o Mato Grosso do Sul. Se não adotássemos essa medida neste momento poderíamos explodir a capacidade do SUS (Sistema Único de Saúde). Como a cada dia que passa mais pessoas estão sendo contaminadas, tivemos que pisar no freio para não faltar leitos. Tivemos que tomar essa atitude para evitar mais mortes”, afirmou Reinaldo Azambuja

A fiscalização do toque de recolher será feita pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Vigilância Sanitária Estadual. Guardas municipais e vigilâncias sanitárias municipais vão reforçar a inspeção.

Conforme o decreto estabelecido pelo governador, os municípios devem adotar as recomendações sanitárias definidas pelo Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) durante a restrição de circulação de pessoas. Conforme os números do Programa desta semana, 45 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão com grau elevado de contaminação para o coronavírus. Casos de municípios que não seguirem as regras serão encaminhados ao MP/MS (Ministério Público Estadual).

Pandemia – Nas últimas 24 horas, MS registrou 1.236 casos positivos de Covid-19 e 18 óbitos, totalizando 109.785 infectados e 1.888 mortes. De acordo com o boletim epidemiológico da doença, a taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI no Estado aumentou drasticamente e já há falta de vagas nas regiões de Campo Grande e Corumbá. Já as regiões de Dourados e Três Lagoas estão com ocupação de 78% e 64%, respectivamente.  CAMPO GRANDE NEWS

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