O humorista Moacyr Franco publicou um vídeo em seu canal no YouTube no qual falou pela primeira vez a respeito de sua demissão do SBT, onde trabalhava no humorístico A Praça É Nossa, e estava há mais de 20 anos.”Estranhei um pouquinho, porque meu salário era tão insignificante… Mas eu tô aqui pra dizer que não tenho nada, nada, nada a reclamar do SBT. Muito pelo contrário, o SBT me deu muita oportunidade”, disse o humorista, que revelou receber R$ 40 mil por mês.
“Tô querendo dizer para vocês que eu tô fora mesmo, demitido do SBT. Não tenho nada contra a casa, torço muito para que meus R$ 40 mil salvem a economia da emissora, mas não tenho nada contra. Volto a hora que eles quiserem, já mandei vários projetos e continuo mandando. […] Quanto ao salário, não tenho nem como aceitar a brincadeira de que meu salário comprometia o salário dos colegas. Eu ganhava R$ 40 mil no SBT. Realmente, é um salário de quem quer trabalhar de qualquer forma”, contou.
O humorista ainda revelou que recebia cerca de três vezes mais dinheiro até algum tempo atrás: “Eu tive o salário reduzido há uns cinco, seis anos. Fiquei só com 30%. Concordei, porque a gente joga junto. Embora haja boatos de que há apresentadores ganhando milhões e milhões, mas isso é um problema deles e eu tenho que cuidar da minha vida, e tentar melhorar meu salário e minha vida”.Sobre o futuro, Franco afirma que continuará participando da programação do canal através do Programa Raul Gil: “Queria agradecer o Raul, que me convidou para ser jurado no programa dele, que foi muito importante. Eu vou continuar fazendo o Raul, a casa permitiu que eu continuasse lá, e é capaz até de pintar um cachêzinho. [Risos]. Estou contente de ter sido usado pelo Raul, e continue tudo bonito, como sempre foi na minha vida. Saí de todas as emissoras de televisão e até hoje sou querido por todas”.
Moacyr também aproveitou a mensagem para relembrar diversos momentos marcantes de sua carreira no canal, como o programa O Cunhado, em que trabalhou com Ronald Golias, e a criação de alguns bordões, como “Chique no úrtimo!” e “Chorei largado!”: “Todo munto tem considerado meu trabalho muito digno. Cabia também na programação do SBT. Mas as coisas são como são”.
“Obrigado a todos que se preocuparam comigo, que acharam justo e injusto, e que estão comigo para sempre no coração, porque é disso que eu vivo: de aplauso e de amor”, encerrou. O Estadão