Sabemos que a pandemia de coronavírus (Covid-19) perdeu força, mas ainda é uma ameaça presente, sobretudo nas cidades com suas aglomerações. Então listamos 6 destinos alternativos de turismo de natureza em áreas rurais de Mato Grosso do Sul para você curtir ambientes naturais e se desconectar do seu novo normal.
Opções não faltam em fazendas, unidades de conservação e parques naturais sul-mato-grossenses para fazer programas, como trilhas, banhos de cachoeiras, observação de animais e plantas, cavalgadas e rios de águas cristalinas para praticar boia-cross e descidas de corredeiras, verdadeiros santuários ecológicos e muitos com pousadas e refeições incluídas.
Veja abaixo a lista com seis dicas de passeio em meio a natureza, fora dos roteiros mais badalados de ecoturismo em Mato Grosso do Sul:
1 – Fazenda Várzea Alegre (Rio Verde)
A fazenda de 130 hectares é um verdadeiro paraíso de belezas naturais. Por 20 anos foi uma propriedade de pecuária leiteira, mas desde o início dos anos 2000 vem sendo estruturada como alternativa de turismo de lazer e aventura para a sorte de quem curte natureza. Fica a 30 km em relação ao centro do município de Rio Verde, na região norte de Mato Grosso do Sul e a 170 km de Campo Grande, em linha reta.
Para curtir as belezas naturais da fazenda, o preço é de R$ 30 por pessoa. Uma dica importante: Antes de sair de casa entre em contato com a fazenda e agende seu passeio. Telefone (67) 99628-5957.
2 – Estância Arco Iris (Rio Negro)
Localizada no município de Rio Negro, distante 154 km de Campo Grande pela MS-080, a Estância Arco Iris é um dos destinos de Mato Grosso do Sul que estão sendo redescobertos nesta pandemia. É o que se percebe pelo volume de postagens nas mídias sociais.
Com piscina natural, cachoeira e duas cavernas, a Toca do Índio I e a Toca do Índio II, o lugar é chamado de Vale do Alcantilado por conta de um cânion (paisagem de ribanceiras e desfiladeiros) que tem o mesmo nome.
Chegando em Rio Negro, o acesso até a Estância Arco Iris tem 15 km de estrada de terra, mas o sacrifício vale a pena. O lugar tem sítios arqueológicos, cachoeiras com mais de 60 metros de altura e trilhas, atividades perfeitas para o lazer de fim de semana. Contato pelo telefone (67) 99893-1583.
3 – Furnas do Dionísio (Jaraguari)
O lugar é um paraíso com morros, cachoeira, vegetação nativa e muita história da época da escravidão. Furnas do Dionísio, uma comunidade quilombola, fica em Jaraguari, distante 40 km de Campo Grande. Pela proximidade, se você é campo-grandense, é uma bela opção para um programa de fim de semana.
Uma boa dica é fazer o agendamento e buscar informações antes de sair de casa. Assim você pode programar serviço de guia e até almoço no local. Ligue (67) 99976-7087 e fale com Osvair.
4 – Trilha do Agrião (Campo Grande)
Fica na região do Jardim Seminário, distante 10 km em relação ao centro de Campo Grande. O nome até permite a ideia de que se trata de um lugar reservado apenas para os trilheiros a pé, mas o fato é que a galera do MTB (Mountain Bike) parece dominar a área. Eles chegam de todas as partes para curtir os circuitos produzidos pela própria natureza.
No lugar que produz agrião há várias décadas, e por isso o nome, guarda riquezas naturais e históricas. Não é declaradamente turístico, por conta da preocupação do proprietário com a preservação, mas vale a pena conhecer suas belezas e sua trilha de 6 km.
5 – Vale do Aporé (Cassilândia)
Vale do Aporé, em Cassilândia, a 420 km de Campo Grande. O nome inspirado no rio Aporé é repleto de cachoeiras e corredeiras, cenário perfeito para esportes de aventura, desde a nascente no Parque Nacional das Emas, em Goiás, até a foz, no rio Paranaíba. É uma das 10 rotas turísticas sul-mato-grossenses que vale a pena conhecer, especialmente se você busca roteiros alternativos.
Cenário de belezas naturais, o rio fica na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás. É uma espécie de carro-chefe do Vale Aporé, que contempla cinco municípios – Cassilândia, Água Clara, Chapadão do Sul, Inocência e Paranaíba – e esbanja diversidade de opções turísticas, que inclui ecoturismo, turismo de aventura, turismo rural, esportes radicais, contemplação da natureza, festas tradicionais de peão e até turismo científico.
6 – Morro do Paxixi (Aquidauana)
É uma das atrações da morraria da Serra de Maracaju às margens da linha férrea, distante 23 km em relação ao centro de Aquidauana com acesso pelo distrito de Carlos Camisão. São 6 km de trilha desde Camisão até o Morro do Paxixi e o trajeto pode ser feito a pé ou de bicicleta.
“Fora das rotas turísticas de Mato Grosso do Sul, o mapa do Estado “esconde” pontos de riquezas naturais que são pouco explorados, porém, dignos de pelo menos uma “paradinha” para desfrutar das belas paisagens”, definiu a jornalista Mariana Lopes em matéria sobre meio ambiente publicada pelo Campo Grande News em 2014. É bem isso, ainda mais neste momento de pandemia em que a recomendação é viajar para destinos locais e regionais.
Campo Grande News