Sheiza Ayala, de 22 anos, uma estudante do Mato Grosso, morreu após se submeter a procedimento estético em clínica clandestina de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ela chegou a ser internada no Hospital Regional de Ponta Porã, mas chegou à unidade brasileira em estado grave e não resistiu.
Segundo informações até agora apuradas pela polícia, Sheiza foi até a clínica no sábado, dia 12 de setembro, onde supostamente passou por procedimento para aplicação de hidrogel. O produto é usado para preenchimento e aumento de volume em regiões como glúteos e coxas.
No domingo a estudante , que cursava estética desde o início do ano, começou a passar mal e foi internada. Conforme apurado pela reportagem, inicialmente a jovem foi levada para unidade hospitalar do lado paraguaio da fronteira, mas a gravidade em seu estado de saúde fez com que fosse transferida para o Hospital Regional de Ponta Porã já em estado grave. Sua morte foi confirmada nesta quinta-feira.
Sheiza deu entrada na unidade com hemorragia e complicações pulmonares graves. A médica responsável pela aplicação ilegal do produto seria especializada em obstetrícia. Ainda conforme os sites locais, logo após a morte da jovem, conversas entre as duas foram divulgadas nas redes sociais.
Nas mensagens, a vítima conta a médica que passou mal, mas em resposta ouve que estava com crise de ansiedade e que deve descansar.
Amigos e familiares usaram as redes sociais para lamentar a morte da jovem. No perfil do Facebook, o pai da menina compartilhou uma foto da filha com uma única frase: “Gente, me desculpe não tenho palavra”.
A morte também foi comunicada no Instagram de Sheiza. “É com muito pesar que comunicamos o falecimento da nossa prinsheiza. Que ela descanse em paz”. Mais de 6 mil pessoas seguem o perfil na rede social, que também atuava como influencer digital. Midiamax