O cultivo de seringueiras está em expansão em Mato Grosso do Sul, sendo uma alternativa de produção e renda no campo. Ocupando hoje uma área de aproximadamente 22,6 mil hectares, a heveicultura está presente em 29 municípios do estado, gerando benefícios socioambientais. O assunto da editoria #MercadoAgropecuario é também tema da #LiveSistemaFamasul desta terça-feira (15).
Entre os municípios que mais se destacam no plantio de seringueiras, Cassilândia está no topo do ranking, com mais de 7 mil hectares e cerca de 3 milhões de plantas. Na sequência está Aparecida do Taboado, com 3,5 mil hectares e 1,7 milhão de pés; e depois aparecem Paranaíba e Inocência, com quase 2 mil hectares de área plantada e aproximadamente 1 milhão de seringueiras. A espécie é uma árvore nativa da região norte do Brasil e se adapta muito bem aos solos sul-mato-grossenses, sendo cultivada na região centro-norte, em municípios onde não ocorrem geadas.
“O clima propício, a qualidade das terras, com solos agricultáveis e relevos suaves, com valor por hectare abaixo de outros estados, além da proximidade com São Paulo, atraíram muitos investidores, principalmente paulistas, o que justifica o avanço da atividade na última década”, explica o consultor técnico do Sistema Famasul, Clóvis Tolentino.
Ele acrescenta que a o cultivo de seringueiras no estado é a escolha de alguns produtores que buscam a diversificação da produção e da renda. O alto impacto socioambiental da heveicultura é uma das principais características desta atividade.
“Na questão ambiental, a seringueira, assim como as demais árvores, promove a fixação de carbono, funcionando como um armazenador de CO2. A extração do látex tem forte apelo social já que se trata de uma atividade não mecanizada, demandando mão de obra, podendo ser inclusive a familiar. Para se ter uma ideia, uma pessoa pode ficar responsável pela sangria de até sete hectares”, afirma.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque