Mato Grosso do Sul registrou a terceira menor taxa de desemprego no 4º trimestre de 2019. O índice caiu um ponto percentual, ficando em 6,5%, o que representa 93 mil pessoas fora do mercado de trabalho.
Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o Brasil, a taxa de desocupação foi de 11,0%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%).
O número de desalentados, grupo de pessoas que desistiu de procurar emprego, no Estado foi de 39 mil, 6,4% a mais que no trimestre anterior. O número de pessoas ocupadas chega a 1,3 milhões de ocupados.
Essa melhora no quarto trimestre de 2019 em relação a 2018 ocorreu em diversos setores como: Outros serviços (5 mil novos postos), Alojamento e alimentação (5 mil novos postos), Informação e comunicação (5 mil novos postos).
BRASIL
As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). Entre as médias anuais, as maiores taxas ficaram com Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%) e a menor com Santa Catarina (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos com 8,0%.
No 4º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 23,0%. O Piauí (42,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pela Bahia (39,0%) e Maranhão (38,2%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2019 foi de 4,2% e ficou estável em ambas as comparações. Maranhão e Alagoas (ambos com 17,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.
Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 44,8% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 25,0%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 16,0%, há menos de um mês. No Brasil, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais. Correio do Estado