O aumento de 30% do ICMS sobre a gasolina deixa o setor do comércio de combustíveis atentos aos impactos que essa mudança pode gerar, principalmente nas cidades de fronteira.
De acordo com o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), o aumento será repassado imediatamente ao consumidor e os moradores em cidades de fronteira devem optar por abastecer em municípios vizinhos.
O sindicato afirma que as cidades mais afetadas com o preço pouco competitivo devem ser Três Lagoas, Paranaíba, Cassilândia, Aparecida do Taboado, Selvíria, Brasilândia, Mundo Novo, Bataguassu, Naviraí, Batayporã, Anaurilândia e Sete Quedas. As cidades de Ponta Porã, Bela Vista, Paranhos, Tacuru e Coronel Sapucaia também devem sofrer o impacto, já que fazem fronteira com o Paraguai.
Desafio do presidente
O presidente Jair Bolsonaro lançou um “desafio” para os governadores em zerar o ICMS sobre os combustíveis. “Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, desafiou o presidente.
Reinaldo Azambuja assinou um documento onde não se mostra contente com a proposta, e na contramão, ao invés de zerar o imposto, aumentou a alíquota para 30%.
Segundo o Governo de MS, existe uma alíquota única de 25% sobre a gasolina e o etanol. A proposta é diminuir em cinco pontos percentuais o álcool para estimular a produção no estado, mas a gasolina, que é o mais usado, terá aumento de cinco pontos.
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