Está prevista para a próxima segunda-feira (20) a entrega de inseticidas que irão auxiliar os municípios de Mato Grosso do Sul no combate ao Aedes agypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Em Campo Grande, desde junho do ano passado não há trabalho de fumacê devido à falta de estoque do inseticida.
De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Ministério da Saúde encaminhou ao Estado 9,6 mil litros de Malathion e 100 kg de pyriproxefen.
A quantidade que cada município receberá será calculada no número de notificações no Sinan (Sistema de Agravo de Notificações).
Em dezembro do ano passado o Campo Grande News publicou reportagem sobre a falta de estoque do produto utilizado para a passagem do fumacê, comum principalmente no verão em bairros da periferia. Na oportunidade, a Sesau informou que o estoque disponível foi reprovado em teste de qualidade.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela SES, três pessoas morreram por dengue neste ano. As vítimas são homens, de 17, 29 e 30 anos, moradores de Sete Quedas, Corumbá e Campo Grande, respectivamente.
Nos primeiros 15 dias do ano foram registradas 989 notificações da doença com 133 casos confirmados.
Alcinópolis, Caracol e Cassilândia aparecem com alta incidência da doença, onde o número de casos é de 300 ou acima disso a cada 100 mil habitantes. São Gabriel do Oeste, Bataguassu, Sete Quedas, Bonito, Jardim, Corumbá, Deodápolis, Pedro Gomes, Sonora, Aral Moreira, Rio Verde e Novo Horizonte do Sul estão com média incidência, ou seja, de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes.
Também nesta semana o Índice Rápido de Infestação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) apontou que sete bairros de Campo Grande apresentam situação de risco a infestação do mosquito. Aparecem na lista Iraci Coelho, Jardim Azaleia, Jardim Antartica, Alves Pereira, Sírio Libanês, Maria Aparecida Pedrossian e Noroeste. Campo Grande News