Uma criança de 1 ano morreu na noite desta terça-feira (1) na aldeia Bororo, reserva indígena de Dourados e a mãe alega que o socorro demorou a chegar devido o bloqueio que estudantes fazem na rodovia MS-156.
Em boletim de ocorrência, a mulher de 18 anos diz que seu filho apresentava um quadro febril com vômito e diarreia e a encaminhou na segunda-feira (30) para um posto de saúde da aldeia. A criança foi medicada e liberada.
Durante a terça-feira, a criança voltou apresentar problemas de saúde com dificuldades de respirar e como estava sem meios de transporte acionou a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). A mãe alega que o motorista não conseguiu chegar a sua residência por ficar parado no bloqueio de estudantes na rodovia. Eles protestam pela falta de transporte escolar.
O Jornal Midiamax esteve na manhã desta quarta-feira (2) na região de bloqueio e ouviu do cacique da reserva indígena Jaguapiru, Izael Morales, conhecido como Néco, que não há impedimento para veículos de saúde.
“Samu, Bombeiros, polícia e até pessoas que trabalham no setor da saúde estamos autorizando a passar. O pessoal da Funasa também conhece caminhos até mais rápidos que por aqui e não houve nenhum impedido de acesso à aldeia”, rebateu.