A Polícia Civil encontrou fragmentos de ossos durante a reprodução simulada da morte da servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista, de 27 anos, em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande.
Conforme a investigação, indícios do crime estavam no antigo imóvel de um dos suspeitos. Para realizar a simulação do assassinato da servidora, policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) e da Perícia Técnica de Campo Grande foram até a cidade na manhã desta quinta-feira, 5.
São acusados pelo crime uma mulher de 33 anos, e seu amante de 37, mas somente ela confessa o assassinato. A mulher contou que depois de morte, ambos atearam fogo no corpo.
Foi através dessa informação que os policiais chegaram até à casa onde um dos suspeitos moravam. Após matar a servidora, a investigação aponta que ambos concretaram o quintal, e justamente, ao quebrarem a área, os policiais encontraram vestígios de terra queimada, primeira prova do crime.
A terra encontrada embaixo do concreto ainda foi peneirada e nesse processo foram encontrados fragmentos de ossos, aparentemente humanos. Todo o material recolhido foi enviado ao IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal).
A reprodução simulada serve para confrontar a versão apresentada pelos suspeitos, as provas colhidas e os laudos periciais que fazem parte do inquérito policial. A hipótese de motivação do crime é de que a jovem foi vítima de crime passional.Enfoque MS