O MP (Ministério Público) se opôs nesta sexta-feira (1º) ao pedido de liberdade feito pela defesa de Pamela Ortiz acusada de matar com pancadas na cabeça a idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima.
Em sua decisão, o MP alega que o pedido embasado no cuidado com os quatro filhos não procede, já que as crianças estariam tendo assistência dos avós.
Em sua decisão, o MP alega que o pedido embasado no cuidado com os quatro filhos não procede, já que as crianças estariam tendo assistência dos avós.
Ainda segundo o despacho, o Ministério Público destaca que é necessário a manutenção da prisão de Pamela para que ela “não se afaste do distrito da culpa”. Outro ponto destacado pelo MP seriam as várias passagens pela polícia que a autora tem, e com sua liberdade poderia a vir a cometer outros crimes.
O advogado de Pamela estaria tentando uma transferência de penitenciária afirmando que sua cliente estaria sendo ameaçada.
O caso
Pamela Ortiz de Carvalho foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, que aconteceu no dia 23. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vítima ficou desfigurado.
A idosa desapareceu depois de entrar no carro Renault Sandero de Pâmela. As duas teriam se conhecido em novembro de 2018.
A suspeita confessou o crime e disse que houve uma discussão dentro do veículo entre ela e a idosa, e que Dirce havia pulado do carro em movimento, mas o que a polícia descarta. Segundo informações da polícia, a vítima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pamela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito.
O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças íntimas, em Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo. Midiamax