A baixa nas adesões aos planos de saúde em Mato Grosso do Sul ajudou a sobrecarregar ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) apontam queda de 66.809 beneficiários entre outubro de 2017 e dezembro de 2018, número que quase equivale à população de uma cidade como Ponta Porã.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) também sentiu o impacto. No ano passado, foram realizados 987.366 atendimentos nas unidades básicas de Campo Grande, enquanto no ano anterior foram 844.434.
Tal fator é apresentado pelos gestores públicos como justificativa para superlotação das unidades públicas de saúde. O prefeito Marcos Trad afirma que a estrutura não estava preparada para isso. “Foi um contingente muito grande que deixou de pagar seus planos e foi para a saúde pública. Não estávamos preparados para receber uma mudança tão repentina”. Correio do Estado