Estelionatário é preso por vender certificados falsos de Ensino Médio

O estelionatário Wesley Belino dos Santos, 19 anos, foi preso pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações), por volta das 19h30 de ontem (15), na Rua Ângela Abdulahad, no Jardim Paradiso, em Campo Grande. Ele anunciava pela internet e vendia certificados falsos de conclusão de Ensino Médio.

Policiais chegaram até Wesley depois que um rapaz de 21 anos comprou o certificado e descobriu que se tratava de um documento falso. Ele relatou à polícia que viu a oferta no Facebook de uma colega e entrou em contato com o autor.

A propaganda dizia que o certificado de conclusão de Ensino Fundamental e Médio era reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação) – 100% confiável. O valor de R$ 350 a R$ 400 era realizado depois que cliente recebesse o certificado, três dias depois após a solicitação.

Interessado, o rapaz entrou em contato com o estelionatário via WhatApp, que se identificou como Vitor. O autor alegou que tudo era feito dentro da lei, que o documento era reconhecido pelos órgãos responsáveis. O negócio foi fechado e após três dias, a vítima recebeu o certificado e fez o pagamento de R$ 400.

No dia seguinte, o rapaz ligou na escola que aparecia no carimbo do certificado para confirmar a autenticidade e descobriu que não havia nenhum documento com o nome dele no sistema, porém os nomes que constavam no certificado era de funcionários do local.

A vítima, então, entrou em contato com o autor questionando sobre a situação e acabou bloqueado no aplicativo WhatApp. A cunhada da vítima que também já havia marcado encontro com estelionatário para adquirir o certificado foi informada sobre o golpe. Na sequência, o rapaz procurou a polícia para registrar a ocorrência e informou os dados que tinha do autor como telefone e endereço.

Wesley – que se passava por Vitor – foi preso em frente de casa com documento de identidade falso em mãos e outros quatro na mesma situação dentro da residência. Também foram localizados no imóvel três carimbos, sendo um da Escola Estadual Zélia Quevedo Chaves, localizada no Bairro Iracy Coelho Neto, do diretor Márcio José de S. Silva e de uma secretária.

Questionado, Wesley confessou que fazia documentos falsos há mais de um ano e anunciava o negócio por meio de um perfil “fake” no Facebook. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Campo Grande News
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