Em agosto de 2018, uma missão veterinária chilena avaliou o serviço veterinário oficial brasileiro e buscou informações sobre a vigilância para febre aftosa no país.
O relatório da missão foi favorável, garantindo a reabertura do Mercado.
De acordo com divulgação do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG, na sigla em espanhol) referente ao comunicado encaminhado ao Brasil, concedendo a habilitação integral do estado do Mato Grosso Sul para exportar carne bovina congelada e in natura.
No ano de 2010, quando o Estado de Tocantins e parte do estado do Mato Grosso do Sul foram habilitados a exportar carne bovina in natura para o Chile, a autoridade sanitária chilena havia excluido a área que envolvia os municípios Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas, Japorã, Corumbá e Mundo Novo. Delimitada por uma linha paralela situada a 15 Km da fronteira daquele estado com o Paraguai e a Bolívia, a área fazia parte da antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV) implantada em 2008, em função de focos de febre aftosa registrados na região em 2005 e 2006.
Para a diretora substituta do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Judi da Nóbrega, “acabaram os impeditivos à exportação de carne bovina in natura de animais daquela área, além de todas as demais restrições para movimentação de animais susceptíveis à aftosa daquela área para outras partes do país. A nova condição deverá valorizar os animais da região e impulsionar o seu comércio, favorecendo à pecuária regional”, afirma. Capital News