Um homem, de 38 anos, morreu vítima de uma intoxicação por cloro após um funcionário de uma academia em Campinas, interior de São Paulo, misturar dois tipos diferentes do produto.
As substâncias, usadas no tratamento de piscinas, quando misturadas provocam a produção de um gás extremamente tóxico para os pulmões. No total, nove pessoas foram intoxicadas. Duas vítimas, um homem e uma mulher seguem internados. As outras seis pessoas que inalaram o gás passam bem e estão recebendo atendimento.
De acordo com o portal G1, a academia onde o incidente aconteceu informou que o produto não chegou a ser jogado na água.
O médico Eduardo de Capitani, do Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) da Unicamp, em entrevista ao G1 explicou o perigo da manipulação incorreta dos produtos.
“Essas substâncias têm de ser usadas separadamente. A junção delas, mais a água, fez uma reação química que liberou uma quantidade muito grande de cloro, livre, que é um gás, o cloro livre é uma das substâncias mais tóxicas para o pulmão”, explicou Capitani.
O Departamento de Vigilância em Saúde do município foi informado do caso neste sábado (01) e vai investigar a situação. A prefeitura informou que a academia não possui licença de funcionamento e foi autuada por conta da irregularidade. Midiamax