Com democratas ganhando mais espaço no futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que discutiu a ‘blindagem’ da fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia com o capitão, na última quarta-feira (14), acredita que Mato Grosso do Sul terá um olhar especial com a nova configuração de ministérios.
Em agenda nesta segunda-feira (19), o tucano declarou ter ficado feliz com a confirmação da deputada federal Tereza Cristina para o ministério da Agricultura e com a possibilidade de outro democrata, Luiz Henrique Mandetta, assumir o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro.
Temos bons quadros, ambos têm muito conhecimento técnico em suas áreas de atuação. Sendo de Mato Grosso do Sul terão um olhar diferenciado. Tereza entende de produção, agropecuária e agricultura familiar, Mandetta ajudou na Comissão de Seguridade, são pessoas qualificadas”, exaltou.
Aliados de Reinaldo nas eleições de outubro, Tereza e Mandetta estreitaram laços com Bolsonaro e podem levar o Estado ao protagonismo nacional. A produtora rural foi confirmada para Agricultura no início de novembro, por indicação da FPA (Frente Parlamentar Agropecuária).
Mesmo antes do período eleitoral, o nome do ortopedista infantil já era ventilado por Bolsonaro para a Saúde. Ele, no entanto, prefere adotar postura mais retraída e evita endossar o assunto. Diferente de Bolsonaro, que na última terça-feira (13), voltou a citar seu nome, em entrevista na porta de seu condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
“Conversei com o Mandetta hoje, dei mais um passo, estou conversando com ele sim. Ele tem reportado as questões da Saúde comigo. Pode (ser o novo ministro), está sendo conversado o nome dele, mas nada definido”, afirmou. “Tem que tapar os ralos que existem (na saúde), tem que racionalizar, porque não tem como investir mais na saúde. Já estamos no limite dos gastos em todas as áreas”, disse Bolsonaro à Exame. Midiamax