Luiz Carlos Gregol, 40 anos, foi assassinado com seis tiros, na tarde desta segunda-feira (5), na avenida Pedro Manvailler, centro de Amambai. A vítima estava em liberdade condicional após ter sequestrado um jovem que teria informações sobre o assassinato do irmão e do filho dele, no dia 8 de julho, em um lava rápido da cidade.
Conforme o Dourados News, não há informações sobre o suspeito do crime.
Conhecido como ”Tatá”, Luiz Carlos foi preso no dia30 de julho por posse ilegal de arma de fogo, associação criminosa e sequestro. À época, ele e outras três pessoas abordaram e sequestraram um rapaz e o colocaram em uma caminhonete, no jardim Universitário.
Tatá foi morto com pelo menos seis tiros no centro de Dourados. (Foto: Reprodução Dourados News)
Os amigos do rapaz, diz o site, observaram a ação e acionaram a Polícia Militar. Após rondas, a PM localizou o veículo com os envolvidos na rua Passo Fundo, cruzamento com a Cider Cersózimo, no mesmo bairro.
Luiz Carlos foi preso com o restante do grupo e depois transferidos à PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Ainda segundo o site, o objetivo de Tatá era obter informações do duplo homicídio que vitimou o irmão, Carlos Domigos Gregol, 38 anos, e o filho, Gabriel Gregol, no dia 8 de julho.
O crime
As duas vítimas foram ao lava jato, que fica na rua Coronel Ponciano, deixar um trailer que carrega animais para lavar. Assim que retornaram para buscar o compartimento, foram surpreendidos por suspeitos e mortos com vários tiros de pistola calibre .40.
Outros crimes
Conforme o Porã News, Tatá é apontado como membro do crime organizado na fronteira com o Paraguai. Ele era suspeito de ter ordenado a chacina que deixou cinco mortos e dois feridos, em 19 de outubro de 2015, em Paranhos, cidade a 469 km da Capital.
Morreram Bruno Vieira de Oliveira, 26, Mohamed Youssef Neto, 31, Rodrigo da Silva, 28, Denis Gustavo, 24, e Arnaldo Andres Alderete Peralta, 32. Anderson Cristiano, 27, e Diego Zacarias Alderete Peralta, 26, sobreviveram, mas o segundo teve a perna amputada em consequência do ferimento.
Arnaldo e Diego eram filhos de Zacarias, um dos traficantes mais temidos da região de Paranhos, chefe do chamado ”Bando do Zacarias”.
Para vingar os filhos, Zacarias teria ordenado a morte de várias pessoas suspeitas de envolvimento na chacina e de parentes dos rivais. Top Mídia News