Defesa de marido que matou esposa com tábua de carnes alega que não existem provas contra ele

Luana Santos Greco,

A defesa de Gélvio Nascimento Rosseto, que está sendo julgado nesta sexta-feira (31) acusado de matar a esposa Luana Santos Greco, de 22 anos, com golpes de tábua de carnes afirma que não existem provas contra o réu. O crime aconteceu em agosto de 2016, no bairro Santa Luzia.

Antes do júri popular começar a defesa de Gélvio afirmou que não existem provas contra ele, e que o réu “amava demais Luana”. Sendo que o único defeito de Gélvio seria ser usuário de drogas.

O pai de Luana está entre uma das testemunhas de acusação e muito emocionado contou que nunca gostou de Gélvio, que não tinha atitudes de que gostava da filha dele. Celso Aparecido Greco ainda disse que a filha conheceu o autor quando ela tinha 14 anos em uma igreja evangélica e que os dois namoraram por 3 anos, e se separaram quando Luana descobriu que ele usava drogas.

Após ficarem 4 anos separados, o casal reatou e foram morar juntos, mas depois de seis meses Gélvio matou a jovem com golpes de tábua de carnes e ainda escondeu o corpo na residência do casal por cinco dias.

No dia anterior ao crime, 24 de agosto, o pai de Luana contou que ela foi até a casa dele para pedir a motocicleta emprestada para procurar por Gélvio que havia desparecido depois de uma briga do casal, por causa, de drogas. “Este foi último dia que vi minha filha com vida”. Segundo Celso as brigas entre os dois eram constantes, por causa, das drogas e pelo ciúme excessivo dos cachorros dele.

No dia 31 de agosto, o pai da vítima teria pedido para que uma amiga dela fosse até a sua casa, já que não tinha notícias de Luana. Neste dia, a amiga conseguiu entrar na casa e encontrou o corpo da amiga, que estava com o rosto desfigurado.

Relembre o caso

O corpo de Luana Santos Grecco, de 22 anos foi encontrado na noite do dia 31 de agosto de 2016, em sua residência, no bairro Santa Luzia depois que vizinhos acionaram a polícia por causa do forte odor que vinha do imóvel.

Segundo informações policiais, Luana já estava morta havia cinco dias na residência e o suspeito pela morte da jovem seria o marido identificado como, Gelvio Rosseto, de 26 anos.

Testemunhas afirmaram aos policiais, que o casal convivia havia três anos e que eram constantes as brigas entre eles. O autor seria dependente químico. No dia 27, vizinhos teriam escutado uma briga entre o casal e barulho de vários objetos quebrando na residência. Luana foi morta no dia 27 de agosto.

Já no dia 28 de agosto, o autor foi visto por vizinhos no portão de sua residência com uma pessoa sobre o muro. Uma amiga de Luana teria perguntado para Gelvio sobre o paradeiro da jovem, mas ele, se mostrando indiferente, teria dito que não sabia onde a mulher estava.

Depois de cinco dias de sumiço da jovem e por causa do forte odor que vinha da residência, a polícia foi acionada pelos vizinhos que ao chegarem à residência encontraram várias marcas de sangue nas paredes da sala, da cozinha e do quarto.

No imóvel foi localizada uma faca com sangue e uma tábua de carne com fios de cabelo e sangue. O corpo da jovem estava no interior da residência. Midiamax

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