“Não posso pagar”, diz Odilon sobre bancar segurança após perder escolta da PF

Odilon, durante recepção do candidato à presidência da república pelo partido, Ciro Gomes, esta noite. (Foto: Paulo Francis)

Odilon, durante recepção do candidato à presidência da república pelo partido, Ciro Gomes, esta noite. (Foto: Paulo Francis)

Com o direito a escolta pessoal da PF (Polícia Federal) em dias contados o juiz aposentado e candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Odilon Oliveira (PDT), alegou que não tem condições de bancar a própria segurança, caso perca o benefício.

“Não posso pagar com a minha aposentadoria. Se for para eu pagar, não dá”, comentou Odilon, durante recepção do candidato à presidência da república pelo partido, Ciro Gomes, esta noite (23) no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

O ex-juiz reafirmou que os conselheiros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), não “teriam sequer lido” as 390 laudas de argumentação de Odilon para justificar a necessidade de escolta. O candidato recebe a proteção desde 1988 em razão de ameaças que sofria pela atuação no judiciário em ações ligadas ao narcotráfico em Mato Grosso do Sul.

“Nesses 20 anos de escolta, ocorreram outras 28 situações entre ameaças e planos de morte, então há a necessidade de se manter”, acrescentou. Odilon ainda é escoltado por policiais, mas a proteção será retirada de forma gradual, conforme a decisão do CNJ, da última terça-feira (21). O candidato vai recorrer da decisão. Campo Grande News

 

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