A ponte de concreto do Córrego Cédro, que dá acesso ao terminal rodoviário de Cassilândia, está pichada em sua lateral. Recém-inaugurada, a obra construída pela parceria Governo do Estado e Prefeitura de Cassilândia, foi alvo de vandalismo nos últimos dias, depreciando uma realização de excelente estrutura e com tinta marcada por cores vibrantes.
Pichação é crime e dá cadeia
O crime contra o patrimônio público é aquele em que se pratica uma ação que atinge propriedades da União, do Estado ou do Município. Segundo prevê o Artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9605/98, pichar ou poluir uma edificação ou monumento urbano pode resultar em detenção de três meses a um ano, além de multa. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção e multa.
Incentivo à pintura na cidade
A Prefeitura de Cassilândia vem incentivado a arte plástica e abriu espaço para o artista João Rodrigo, que já pintou diversas telas com temas locais na Praça São José, no Parque Municipal Elza Vendrame, em escolas e outros pontos por onde trafegam pessoas todos os dias. As telas mostram o Salto do Aporé e a natureza que marcam o cotidiano cassilandense.
A arte do grafite
Ao contrário da pichação que dá um aspecto de abandono e baixa-estima aos moradores, o grafite poderia ser uma arte a ser buscada por esses pichadores de plantão que teimam em sujar os logradouros públicos e privados de Cassilândia.
Em muitas cidades o grafite é incentivado até para criar um espaço para muitos pichadores que trocam a pichação amadora pela grafitagem que é arte pura.
Veja um exemplo de como o grafite cria um novo espaço de arte para a população.