A Polícia Militar desmontou neste sábado depósito de cigarros contrabandeados do Paraguai localizado na Rua Rio Preto, região da Vila Adelina, em Campo Grande. O local foi descoberto após informações colhidas pela equipe de policiamento aéreo. Três homens que preparavam a carga foram presos em flagrante. Ao todo, foram apreendidas pelo menos 600 caixas, com 300 mil maços de cigarro.
Segundo o capitão Felipe dos Santos Joseph, sub-comandante da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM), durante a Operação Bairro Tranquilo I, realizada no entorno da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) na noite de ontem, os policiais que faziam rondas de helicóptero perceberam dois veículos abandonados de forma suspeita e repassaram a informação.
Uma van estava parada na Rua Rio Preto, esquina com a Rua da Alegria, e uma Kombi foi localizada na Rua Rio Preto, cruzamento com a Rua das Oliveiras. Com apoio da 6ª CIPM, equipes do Pelotão Jockey Clube e Força Tática do 10º Batalhão passaram a monitorar os veículos madrugada adentro. Hoje pela manhã, um dos policiais desconfiou da atitude de um motociclista que transitava lá por perto e passou a averiguá-lo.
A placa da moto estava associada a uma pessoa que já havia sido presa por contrabando. “Diante da suspeita, o piloto foi seguido até chegar ao depósito. Lá, os policiais deram voz de prisão aos três homens que descarregavam um caminhão para encher outra van. Eles serão encaminhados à Polícia Federal, juntamente com o material apreendido”, disse o Capitão Joseph.
Como o caminhão e os demais veículo tinham placas de outros estados, não é descartada a possibilidade de que o depósito fosse usado como entreposto pelos contrabandistas, de ondem seguiriam para outros estados. “O imóvel está localizado em um ponto estratégico de fácil acesso às rodovias. Além disso, por toda a estrutura montada, nota-se que são criminosos de grande poder aquisitivo”, explicou.
A PM contabilizou no local pelo menos 600 caixas de cigarro. Cada caixa contem 50 pacotes que, por sua vez, têm 10 maços cada, o que leva ao total de aproximadamente 300 mil maços. O valor da carga ainda não foi contabilizado. A polícia acredita também que as vans são usadas para abastecer o comércio local, em pequenas quantidades, sem levantar atenção das autoridades. Correio do Estado