A mãe da estudante Vitória Gabrielly Vaz disse, em entrevista à RecordTV, que não acredita em uma possível participação da madastra da na morte da filha, encontrada no último sábado (16), depois de ficar oito dias desaparecida, em uma mata em Araçariguama (50 km de São Paulo).
A possibilidade da participação da madrasta foi levantada após reportagem da RecordTV ter acesso a dois boletins de ocorrência que registraram uma briga entre as mulheres. A atual esposa do pai de Vitória, no entanto, não é investigada pela Polícia Civil como suspeita pelo crime. O único suspeito do caso, que já teria mudado de versão diversas vezes, está preso temporariamente.
No primeiro boletim de ocorrência levantado pela RecordTV, registrado em agosto de 2012, a mãe de Vitória, Rosana Guimarães, relatou à Polícia Civil que a filha havia sido agredida pela madrasta. O caso foi registrado como maus-tratos e o pai da menina, Luiz Alberto Vaz, foi testemunha do caso. Segundo a mãe, essa foi a única agressão que a filha teria sofrido da madrasta.
Ainda segundo Rosana, o pai havia dito que se ela não registrasse o boletim de ocorrência, ele mesmo iria à delegacia dar parte de sua esposa, que teria puxado o cabelo de Vitória.
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Dois anos depois, em fevereiro de 2014, foi a vez da madrasta ir à delegacia prestar queixa contra Rosana. O boletim de ocorrência registrado como ameaça e injúria, que a RecordTV também teve acesso, aponta que Rosana e os dois irmãos de Vitória (filhos de Rosana com outro homem) estavam a provocando toda vez que se encontravam.
De acordo com Rosana, na época, as duas famílias se provocavam e acabavam trocando farpas. Ela destaca, no entanto, que depois dessa confusão, não houve mais desentendimento entre as famílias.
Depois do sumiço da menina, Rosana afirma que a madrasta esteve ao lado dos pais, foi solidária e se demonstrou bastante triste. Por isso, ela diz ter certeza que a mulher não participou do crime contra a filha. R7