Um pedreiro de 36 anos é o principal suspeito de estuprar, em duas ocasiões, uma menina de apenas 13 anos em Praia Grande, no litoral de São Paulo. As ações teriam acontecido em dezembro de 2017 e janeiro deste ano, mas somente no fim desta semana a adolescente revelou o ocorrido.
Segundo apurado pelo G1, os crimes ocorreram em uma das casas situadas em um terreno no bairro Samambaia. Em depoimento na Delegacia Sede do município, onde as queixas foram registradas, a mãe da jovem afirmou que o comportamento da filha mudou bruscamente há aproximadamente um mês.
Segundo a responsável, a menina passou a ser mais fechada, triste, além de passar mais tempo em silêncio. O comportamento, notado por todos os familiares, era negado por ela, que receosa com a reação dos pais diante do crime, negava que algo de errado havia acontecido.
Porém, após a insistência dos responsáveis, a menina acabou confessando que, em um período entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano, o pedreiro, inquilino da casa aos fundos, teria aproveitado que o pai dormia e a mãe estava trabalhando para pegá-la à força.
A adolescente contou que o homem a despiu e a abusou sexualmente, sem o uso de preservativos. Não satisfeito, após os atos, o pedreiro ainda a obrigou a tomar medicamento abortivo. Tudo aconteceu em plena luz do dia, e ao lado da casa em que mora.
Além disso, durante a conversa com os pais, a jovem revelou que, diante da tristeza ocasionada pelo episódio, chegou a atentar contra a própria vida, cortando os pulsos.
Incrédulos com o depoimento, os pais registraram queixa contra o vizinho, que agora será intimado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, onde o caso passou a ser conduzido. Nos próximos dias, ele deverá depor para apresentar sua versão sobre os fatos. G1