A morte de uma moradora da favela do Mandela, no bairro Izabel Garden, em Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (24), provocou revolta nos moradores do local. O fato é que o corpo da mulher, que morreu às 9h de causas naturais, demorou mais de cinco horas para ser retirado.
Até as 14h30, o corpo de Maria Marcondes, de 50 anos, ainda não havia sido retirado. Por não ter um plano funerário particular, a família teve de esperar pelo atendimento social da funerária.
A demora gerou irritação na população, que chegou a queimar pneus e fechando a Rua Jorge Budib.
Segundo o esposo da falecida, o Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e tentou reanimar a mulher por 10 minutos. Após constatar a morte, por infarto, a Polícia Militar também foi acionada e compareceu à casa do casal.
No entanto, a equipe não pôde permanecer no local, justificando que, por se tratar de morte natural, a família deveria acionar uma funerária, mas família não teria nenhum convênio.
“A revolta não é pelo atendimento do socorro, porque vieram em 15 minutos, mas é por deixarem o corpo aqui até agora”, disse um dos moradores à reportagem do Jornal Midiamax.
Somente à tarde a funerária compareceu no local e os ânimos dos moradores, cerca de 20 pessoas que estavam protestando, se acalmaram.
A reportagem entrou em contato com assessoria de imprensa da prefeitura para apurar como o município lida com situações semelhantes à da família da moradora que não tinha plano funerário, e aguarda resposta. Midiamax.