Uma manifestação pacífica e com a finalidade de forçar o governo federal a parar com os reajustes diários nos preços dos combustíveis, especialmente o óleo diesel, o que tem prejudicado os caminhoneiros que transportam o progresso do País.
Em Cassilândia, há quatro bloqueios nas saídas para o Chapadão do Sul, Estado de Goiás, Inocência e Paranaíba. São pelo menos cem manifestantes que se revezam em turnos para impedir a passagem de veículos de carga, com a exceção de alimentos perecíveis, ambulâncias e veículos de serviços de urgência e do poder público.
Nos pontos de bloqueio há cozinhas improvisadas, banheiros químicos, coleta de lixo para evitar impacto ambiental e muita organização, o que vem surpreendendo o governo federal e a Petrobras.
“Essa proposta que o governo fez ontem, de reduzir em 10% no litro do óleo diesel é ridícula e nós não aceitamos de jeito nenhum”, disse João Batista ao Cassilândia Urgente na manhã desta quinta-feira, 24 de maio.
Um homem chamado Toninho concorda com o colega. “O caminhoneiro está sufocado e não aguenta circular, transportando as riquezas do Brasil, tendo prejuízo, pois o preço do óleo diesel, aumentando todos os dias, tira o alimento das nossas famílias”, disse.
Uma mulher identificada como Maria acredita que “ou o governo cede ou vamos continuar a parar o Brasil inteiro, fechando as estradas, pois estamos lutando por um direito que não é só dos caminhoneiros, mas de todo mundo”.
Hoje às 14h haverá mais uma assembleia para se decidir o futuro da greve dos caminhoneiros. A julgar pela tendência das opiniões dos manifestantes, a paralisação vai continuar até o governo apresentar uma proposta mais justa, baixando de vez o preço do óleo diesel e dos demais combustíveis.
Em Cassilândia, os manifestantes acreditam que ou o governo cede ou o Brasil vai continuar como está – parado, com estradas bloqueadas e com total risco de abastecimento nos supermercados e postos de combustíveis.
O que tem fortalecido a greve é o apoio dos moradores, que estão ajudando ao levarem comida e produtos de uso diário. “A solidariedade das pessoas é que nos tem incentivado nesta luta”, afirmou o caminhoneiro Roberto. Da reportagem local e redação / Fotos Cassilândia Urgente
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