Marielle Franco, um mês depois: muitas incógnitas, muita indignação e nenhum culpado

Muitas incógnitas, milhares de indignados e nenhuma punição. É o resultado do primeiro mês da bárbara execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes no Estácio (Rio de Janeiro), assassinatos que abalaram o Brasil, mas que ainda não têm suspeitos. “Este é um caso difícil, não se trata de uma coisa simples. Existem vários fatos que estão sendo estudados, várias perícias que vêm sendo realizadas e vários indícios que estão sendo analisados pelos investigadores e que apontam para que o crime possa ter uma solução”, diz o coronel Roberto Itamar, porta-voz do general Walter Braga Netto, interventor federal no Rio e chefe do Comando Militar do Leste. “Não falta empenho por parte da equipe que está trabalhando”.

Na noite do dia 14 de março, quando seu carro transitava pela rua Joaquim Palhares, no Estácio, Rio de Janeiro, Marielle foi abordada por um grupo de homens armados em outro veículo e levou quatro tiros na cabeça. Foram, no total, 13 tiros de uma pistola 9mm que também atingiram a cabeça de Anderson Pedro Gomes, seu motorista. Um dia depois, as ruas da capital fluminense e de outras grandes cidades brasileiras foram tomadas por milhares de pessoas que prometiam continuar as lutas da parlamentar, negra, lésbica e oriunda do complexo de favelas da Maré. Exigiam o fim da intervenção federal no Estado do Rio, o fim da guerra contra as drogas, travada nas favelas e periferias e que vitimiza milhares de jovens e negros todos os anos, o fim do racismo e do machismo institucional. Também clamavam por Justiça, com a certeza de que aquele crime era político. El País

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