A menina de 9 anos, estuprada e morta pelo gari Jeverson Aparecido Cruz, de 30 anos, implorou para não ser morta. A informação consta na decisão da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, que condenou o réu a 30 anos de prisão em regime fechado pelo crime. Ainda cabe recurso da decisão.
Segundo a magistrada, Jeverson era amigos da família, frequentava a casa da vítima e participava de uma confraternização na residência dela no dia do crime.
Após deixar a festa, Jeverson levou a menina ao local chamado de ‘lixão’, “que conhecia em razão da sua profissão e estuprou a indefesa menina”.
Em depoimento, uma das testemunhas afirmou à juíza que Jeverson confidenciou as últimas palavras da vítima.
“O réu lhe confidenciou que a vítima se comprometeu em não contar nada sobre o estupro, pedindo para não matá-la, mas mesmo assim ele a matou friamente”, diz trecho da decisão.
Depois de asfixiar a vítima, Jeverson ainda voltou na casa dos responsáveis pela menina e questionou se eles visto ela. O réu disse que abasteceria a moto e voltaria para auxiliar nas buscas, porém, não retornou.
Crime
O crime ocorreu em 2014 em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá. O corpo da vítima foi encontrado no lixão do município. O réu foi quem levou a polícia até o local onde o corpo da menina foi deixado.
Jeverson foi preso no mesmo dia, mas estava sem documentos pessoais e apresentou um nome falso. Ele foi solto e preso novamente após indícios o apontarem como o autor do crime.
Ele estava com os documentos e no nome verdadeiro dele constava uma passagem pelo crime de estupro cometido em Cuiabá.
Além da pena de restrição, Jeverson deverá pagar pena pecuniária de 30 dias-multa. G1