A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (6) abrir ação penal contra quatro políticos do PP que foram investigados na Operação Lava Jato e denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2016 pelo suposto recebimento de vantagens indevidas no esquema de corrupção da Petrobras.
De acordo com a acusação, os valores eram operacionalizados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef. As informações são da Agência Brasil.
Com a denúncia, os deputados Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), o ex-deputado João Pizzolatti (SC), além do conselheiro do Tribunal de Contas dos municípios da Bahia e ex-deputado, Mario Negromonte, se tornaram réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
No julgamento, por maioria, os ministros também rejeitaram a denúncia em relação aos deputados do PP Mário Negromonte Júnior, Roberto Britto e Arthur Lira por falta de indícios.
Durante o julgamento, que começou em agosto do ano passado e foi interrompido por pedidos de vista, os advogados de defesa dos parlamentares negaram recebimento de propina e afirmaram que a Procuradoria não apresentou provas contra os políticos. Folha Press