A reportagem do Cassilândia Urgente fez alguns testes de velocidade na Rodovia Go-302, no sentido Aporé e Itajá, antes da curva do trevo que dá acesso a Cassilândia, na tarde desta quarta-feira, 28 de fevereiro.
Ali já aconteceram dezenas de acidentes nos últimos anos, provocando a morte de quatro condutores de veículos de carga. Os acidentes mais comuns são com carretas e caminhões pesados.
O que percebemos, ao fazer o teste, a curva do trevo é para ser feita a uma velocidade de 40 quilômetros por hora, conforme sinaliza uma placa. O veículo da reportagem passou lá a 60, 70 e 80 quilômetros por hora, em três testes para verificar a tangência e a força centrífuga da curva, e percebemos que veículos leves não sentem a curva nem há força suficiente para jogá-los para fora da pista à direita.
O governo de Goiás fez a roçagem nas laterais da rodovia e as placas estão bem visíveis a longa distância.
Há duas placas sinalizando a velocidade: uma de 6o quilômetros por hora a uns 300 metros do trevo e outra mais perto a uns 100 metros do trevo sinalizando a velocidade de 40 quilômetros por hora.
Além dessas duas placas, há outras duas avisando “Cuidado trevo a 300 metros” e logo mais à frente outra placa avisando “Cuidado trevo a 100 metros”.
Há uma outra placa sinalizando a curva à esquerda para quem está viajando rumo ao Itajá. E há ainda outra placa sinalizando a entrada para Cassilândia.
Antes, com o mato encobrindo as placas, os motoristas não tinham acesso a essas informações fundamentais. O acidente que ocorreu no final de semana poderia ter sido evitado se o motorista da carreta boiadeira estivesse atento quanto às placas, afinal já havia sido feita a limpeza com roçadeira nas margens da rodovia.
A conclusão que se chega é que caminhões e carretas com cargas pesadas precisam transitar, ali naquela curva, a uma velocidade de no máximo 40 quilômetros por hora.
Agora veja nesta sequência de fotos as placas que existem ali antes do trevo.