Atualmente, a Polícia Militar Ambiental (PMA) tem apenas uma equipe em cada uma de suas unidades distribuídas no Estado para realizar a captura de animais silvestres que aparecem no perímetro urbano. Por conta desse contingente, alguns chamados podem sofrer demora para atendimento.
A corporação divulgou nota nesta sexta-feira (2) justificando que essa reserva de uma viatura e uma equipe acontece para não prejudicar o policiamento preventivo. Além disso, alega que municípios que têm convênio com órgão ambiental estadual (Imasul) devem ter serviço de captura. Não foi divulgada a lista de cidades que firmaram essa parceria.
A PMA posicionou-se sobre a situação depois que houve chamado em Campo Grande para resgatar uma capivara que estava em terreno baldio, entre as Ruas 13 de Junho e Maracaju. O animal, depois de capturado, foi levado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).
“A PMA orienta a população para que continue acionando a unidade, porém, em razão da grande quantidade de ocorrência, pede um pouco de paciência e compreensão, especialmente, se o animal estiver contido, pois às vezes pode demorar um pouco, pois a equipe elege as prioridades, em conformidade com cada caso. Além do mais, algumas capturas podem demorar horas, como no caso de uma capivara em local com grande área aberta”, informou em nota.
Segundo o comando da PMA, a prevenção de ocorrências precisa ser priorizada e defendeu que uma equipe para resgate pode dar conta da demanda. “A PMA informa que vai continuar realizando a captura de animais, porém, não sacrificará a prevenção. Uma equipe é suficiente, pois em mais de 90% dos casos são pequenas aves, que a própria população já acondicionou adequadamente.”
A orientação é que as pessoas não se aproximem dos animais silvestres e evitem que crianças cheguem perto. “Alguns animais apenas saem das grandes reservas florestais, Parques e Unidades de Conservação existentes na Capital, por exemplo, dentro da área urbana, e não é o caso nem de efetuar a captura, pois o animal voltará para o seu habitat.A maioria da população de Campo Grande é acostumada a conviver com essa fauna sinantrópica sem grandes problemas”, observeu o comando da PMA, por meio de nota. Correio do Estado