
Protesto em frente ao Incra, no mês de abril de 2025. (Foto: Marcos Maluf)
Após paralisia de 12 anos, a reforma agrária foi destravada em Mato Grosso do Sul, com novo assentamento em Cassilândia, a 419 km de Campo Grande. O presidente do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), Cesar Fernando Schiavon Aldrighi, aprovou a criação do projeto “União e Reconstrução”, que tem área de 718,7640 hectares e será destinado para 80 famílias.
Publicada na edição desta quinta-feira (dia 7) do Diário Oficial da União, a portaria do Incra declarou a gleba Água Limpa de interesse social, para fins de criação de projeto de assentamento. As terras são devolutas.
A área em Cassilândia faz limites com Paranaíba, Inocência, Chapadão do Sul e dois municípios de Goiás: Aporé e Itajá. A superintendência regional do Incra em MS foi autorizada a dar início ao processo de seleção das famílias.
“O governo Lula superou entraves jurídicos à implantação de novos assentamentos em Mato Grosso do Sul. Além disso, reestruturou o Incra, aumentou o orçamento, melhorou os salários dos servidores e fez concurso para recompor o quadro de pessoal. Os resultados já vêm sendo sentidos em várias áreas da reforma agrária. E agora o momento mais significativo, com a criação de um novo assentamento após 12 anos”, afirma o superintendente do Incra em MS, Paulo Roberto da Silva.
Paralisada desde 2013, a reforma agrária em Mato Grosso do Sul tem 15 mil famílias na fila. Dos 82 acampamentos em 28 municípios, a maioria fica em Sidrolândia, com 14. Campo Grande lidera no quantitativo de pessoas: 2004 famílias, mas de vários movimentos.
No quesito acampamento de um único grupo, o maior é Alexandre Sabala, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que fica em Ponta Porã. São mais de mil pessoas.
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