Defesa tenta atrasar, mas Justiça mantém júri de motorista que matou adolescente em acidente em Cassilândia

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Morte aconteceu em janeiro de 2018, mas Júri Popular acontecerá nesta sexta-feira (21)

A Justiça negou o pedido da defesa de Kleiton Rodrigues Alves para adiar o julgamento no Tribunal do Júri, previsto para esta sexta-feira (21). O motorista é acusado de homicídio com dolo eventual pela morte da adolescente Emillen Vani Vieira Gonçalves, de 16 anos, em um acidente de trânsito ocorrido em Cassilândia na madrugada de 1º de janeiro de 2018.

Segundo as investigações, Kleiton estava embriagado após participar de uma festa de Ano Novo e decidiu dirigir um carro com sete ocupantes, apesar de o veículo ter capacidade para cinco pessoas. Durante uma ultrapassagem em local proibido, ele perdeu o controle do automóvel, que capotou várias vezes. Emillen morreu no local.

O teste do bafômetro comprovou a ingestão de álcool, e laudos periciais apontaram que o motorista dirigia em alta velocidade e realizou manobras arriscadas. Com base nesses elementos, o Ministério Público sustentou a tese de dolo eventual, argumentando que Kleiton assumiu o risco ao dirigir embriagado e em condições perigosas.

A defesa tenta reverter essa classificação para homicídio culposo, sob a alegação de que a acusação de dolo eventual se baseia apenas na embriaguez ao volante, o que consideram insuficiente. Os advogados também pediram a suspensão do júri popular, mas o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul rejeitou o habeas corpus.

O desembargador relator do caso reafirmou que a tese de dolo eventual já foi analisada e confirmada pela 1ª Câmara Criminal do tribunal, mantendo a decisão de levar Kleiton a julgamento pelo Conselho de Sentença nesta sexta-feira.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução/Cassilândia Urgente

 

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