O novo prefeito de Cassilândia, Rodrigo Freitas (PP), é marinheiro de primeira viagem na administração pública, afinal a sua experiência se resume a funções como de assessor de deputado e um mandato de vereador.
E Rodrigo Freitas precisa tomar muito cuidado – e até se benzer – com os “conselhos” daqui para frente, pois é uma marca da política cassilandense os velhos caciques com o seu chicote coronelista, levando por anos a fio hábitos e vícios políticos que andam distante da legalidade, da moralidade e da transparência na gestão pública.
Os compadres de sangue azul representam o maior perigo tanto para o novo prefeito quanto para o povo de Cassilândia.
São maus conselheiros gananciosos que acostumaram a se locupletar ilicitamente e a contribuir para a quebradeira já bastante conhecida do falido cofre municipal.
Cassilândia é o mais atrasado dos municípios da região Costa Leste de Mato Grosso do Sul justamente, e em boa parte, devido à soberba, à desfaçatez e à incompetência dos velhos cães famintos e raivosos que se negam a largar o osso.
Vale lembrar que gestor público sério não pratica traquinagens como peculato, prevaricação, concussão, nepotismo e outros tipos de malversação de verbas públicas.
Enquanto isso o povo de Cassilândia é contribuinte bem ao estilo jocoso “sabe de nada, inocente”, mas que paga a conta. E conta salgada.
Rodrigo Freitas fez uma campanha eleitoral prometendo o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida do cassilandense.
E não deve deixar que o prometido “novo” seja apenas propaganda de um sistema velho e ultrapassado que tanto mal já fez e faz a Cassilândia.
Que o passado assustador não esteja de volta.
E o novo prefeito tem tudo para fazer diferente.
Basta se livrar dos maus conselheiros de plantão que se negam a deixar as mamatas oferecidas pela vaca leiteira chamada Prefeitura de Cassilândia.
Afinal de contas, durante o espetáculo, poderá se tornar difícil saber quem é o boneco e quem é o ventríloquo.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
Arte Cassilândia Urgente