Preso por esfaquear comerciante foi denunciado por matar colega de cela

Faca usada pela dupla na tentativa de latrocínio foi apreendida pela Derf (Foto: Bruna Marques)

Manoel Moura de Miranda, 35 anos, foi denunciado por matar um colega de cela em 2020 e também por tentativa de latrocínio contra um comerciante. Preso com Rosivaldo Martins de Almeida, 44 anos, a dupla confessou o crime, embora Rosivaldo alegue desconhecimento da intenção de roubo. Manoel admite ter agido sob efeito de drogas, enquanto Rosivaldo afirma ter sido ameaçado por Manoel. Ambos foram capturados após uma tentativa de latrocínio em um comércio, onde o comerciante foi esfaqueado ao reagir ao assalto. Manoel possui diversas passagens criminais.

Manoel foi capturado junto com Rosivaldo Martins de Almeida, 44 anos, na quinta-feira (5), por equipe da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Eles estavam em um caminhão que foi interceptado quando passava pela Avenida Mascarenhas de Moraes. À polícia a dupla afirmou que seguia para Dois Irmãos do Buriti, a motocicleta usada na tentativa de latrocínio foi encontrada na carroceria do veículo.

Em depoimento, Manoel afirmou que morava com Rosivaldo há cerca de um mês, tempo que se conheceram por conta do consumo de drogas. Ele confessou que quando praticou a tentativa de latrocínio o Bairro Santo Eugênio e o roubo no Bairro Tiradentes estava sob efeito de entorpecentes, mas que o comparsa sabia de tudo e tinha conhecimento de ambos os crimes.

“Em todos os roubos ele sabia que a intenção era obter grana, tanto é que no primeiro metade dos perfumes ficaram com ele. O celular roubado eu vendi por duzentos reais e dividi o dinheiro com o Rosivaldo, o pagamento foi feito por Pix na conta dele. No segundo eu quase morri. O dono reagiu e me acertou algumas facadas’, relatou o assaltante.

Já Rosivaldo alegou em depoimento que não sabia dos roubos. Ao delegado Edgard Punsky de Sousa, o homem afirmou que conheceu Manoel em novembro quando estava procurando por drogas e ele o chamou para fazer uma corrida para receber um dinheiro. No caso do Tiradentes, o valor que ele recebeu via pix acreditou ser por conta desse pagamento.

No segundo, ele afirmou que Manoel disse que iria receber o pagamento com um ex-patrão e quando chegaram no comércio ele ficou na motocicleta. No entanto, resolveu descer e foi até o local. Foi então que encontrou o colega agredindo a vítima. “Eu vi ele empurrando o comerciante. Nessa hora eu voltei assustado para a motocicleta. Tentei fugir. Ele correu na minha direção, subimos na moto e fomos embora. Não chamei a polícia porque ele me ameaçou de morte’, alegou.

Rosivaldo tem passagens por violação de direito autoral, receptação, ameaça e crime de trânsito. E disse que em ambos os casos cobrou R$ 35 de Manoel pelas corridas. Eles ainda não passaram por audiência de custódia.

Homicídio – Conforme a denúncia do MPMS, Manoel e outros dois internos do presídio de Naviraí amarraram e espancaram Adones após ele, que estava preso há três dias na cela 14 do pavilhão 4, ter alucinações e pedir por bebida alcoólica.

A vítima foi agredida com socos e chutes, principalmente na região da cabeça e para tentar se eximir da culpa, os três ainda bateram em outro interno que dividia a cela com eles para que o homem assumisse a autoria do crime. Assim como ameaçaram os outros presos que estavam no local para apontarem o colega como autor do homicídio.

O caso ainda não foi julgado. Mas Manoel tem ao menos seis passagens criminais por roubo e roubo majorado, além de registros por furto qualificado e violência doméstica.

Tentativa de latrocínio – O comerciante foi agredido e esfaqueado ao dizer para os ladrões que não tinha dinheiro. O crime aconteceu na sexta-feira (29) em um estabelecimento na Vila Santo Eugênio.  Câmera de segurança registrou os suspeitos entrando no local e fugindo em uma moto.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima abriu o estabelecimento, quando um homem chegou pedindo uma Coca-Cola, afirmando que tomaria no local junto com o cunhado. Enquanto o comerciante abria o refrigerante, o suposto cunhado entrou no local.

‘Perdeu, perdeu, passa todo o dinheiro (sic)’, disse o criminoso. A vítima, então, respondeu que havia aberto naquele momento o comércio e que não tinha qualquer valor para dar a eles. Foi quando levou um soco no rosto e uma facada na barriga.

A vítima caiu no chão e começou a ser agredida com vários chutes e depois levou mais quatro facadas. A mãe do comerciante estava dentro de casa, na parte aos fundos, quando ouviu barulho estranho e gritou, perguntando o que estava acontecendo. Foi quando os autores fugiram.

Credito. Campo Grande News

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