Estão em curso os trabalhos da Comissão de Transição junto à Prefeitura de Cassilândia e o prazo se expira neste dia 21 de novembro, quinta-feira, caso não haja prorrogação.
Coordenada pela vereadora Sumara Leal (PP), que a partir de janeiro de 2025 assumirá o cargo de vice-prefeita, a Comissão de Transição tem por finalidade conhecer a fundo a situação financeira e administrativa da Prefeitura de Cassilândia durante o mandato de Valdecy Costa (PSDB).
Caberá, portanto, à CT, tão logo conclua os trabalhos, apresentar o resultado do relatório à população de Cassilândia, que é quem sempre paga a conta.
O povo cassilandense tem o direito de saber qual é o montante da dívida de uma curta gestão de dois anos e meio, que, conforme é do conhecimento geral, assumiu no lugar do governo do saudoso prefeito Jair Boni Cogo, que deixou cerca de R$ 12 milhões no caixa, pelo menos até o dia 31 de maio de 2022, dia de seu falecimento.
Outras incertezas também preocupam os contribuintes mais atentos: a compra do terreno chamado de Brejão que não serve para a construção de casas populares, a dívida com a Previsca que beira os R$ 10 milhões, as reformas mal-sucedidas da rodoviária, da Escola Municipal Adriele Barbosa da Silva, do balneário da Vila Pernambuco, da Avenida Cândido Barbosa Dias, as pontes da zona rural hoje amarradas com cabo de aço e por aí vai uma extensa lista.
O prefeito eleito Rodrigo Freitas (PP) prometeu transformar Cassilândia num município próspero a partir de 2025.
A dúvida é: a situação financeira da Prefeitura de Cassilândia permitirá essa prometida onda de desenvolvimento?
A Comissão de Transição pode ajudar a responder algumas dessas indagações ora feitas.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE