Cassilândia, em seus 70 anos de existência, tem sido palco do mesmo modus operandi: políticos prometem mundos e fundos, discursam sobre o desenvolvimento que nunca chega e no final deixam um rastro de destruição e dívidas impagáveis.
Políticos tornam-se gestores públicos que prometem como sem falta e faltam como sem dúvida.
Mandato após mandato, o que fica para trás é uma somatória de malversação de verbas públicas, nepotismo, peculato, concussão e otras cositas más.
E assim, de eleição em eleição, o povo vai votando e trocando políticos por outros nem sempre melhores, enquanto Cassilândia segue parada no tempo, olhando no horizonte os municípios vizinhos como Chapadão do Sul, Inocência, Paranaíba e Costa Rica crescendo, alcançando outros patamares sócio-econômicos.
Sem perspectiva de progresso, Cassilândia vê a sua classe política de “sangue azul” administrando o bem público com desfaçatez, desídia e inaptidão, fazendo valer a esperteza matuta do “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Cassilândia faz lembrar a antiga Antenas, onde o filósofo grego Diógenes andava pelas ruas, em plena luz do dia, com sua lanterna acesa, à procura de um homem honesto.
E o círculo vicioso por aqui prossegue: sai um gestor público da “viúva” e eis que entra outro ainda pior.
Até quando? Só Deus sabe. Só Deus na causa.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE