O prefeito eleito de Cassilândia, Rodrigo Freitas, do PP, antes mesmo de assumir o cargo, já demonstra preocupação quanto ao futuro do município.
A preocupação faz sentido, afinal cabe à Prefeitura Municipal, mais do que dar o peixe, ensinar a pescar.
Isso significa incentivar o empreendedorismo, apontar o caminho e gerar ambiente de negócios e investimentos.
Ele participou hoje, terça-feira, 5 de novembro, no estande do Sebrae, durante o 2º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, que está acontecendo em Campo Grande, no Expo Bosque.
Rodrigo Freitas assinou uma manifestação de interesse de adesão ao programa Cidade Empreendedora para 2025-2028.
Cassilândia precisa se preparar, ser mapeada para se conhecer suas forças e suas fraquezas para se fazer de fato protagonista dos investimentos.
Tão importante quanto ser protagonista é oferecer atendimento sem burocracia aos empreendedores.
É transformar os servidores da Prefeitura em vitais colaboradores para quando a oportunidade de uma média ou grande empresa surgir, a administração pública possa estar preparada, com sua lei de incentivo fiscal e econômica adequada, com uma equipe da prefeitura capacitada para que possa atender o empresário.
Mapear os setores, as áreas, trabalhar incentivos e ter uma legislação adequada de atração de investimentos.
A Prefeitura precisa ter uma equipe preparada para falar desse assunto no seu território.
Atração de investimentos, movimentos de desenvolvimento econômico são temas importantes e não são pauta apenas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
É pauta para o meio ambiente, já que vai envolver obras, é pauta da educação, já que a empresa vai querer saber se a região tem mão de obra para o negócio dela.
Se a Prefeitura construir uma área industrial e atrair muitas indústrias, estará ajudando a acabar com o desemprego.
Mas é importante que o prefeito e o seu secretário da pasta corram atrás dos empresários, mostrando os potenciais do município.
Afinal se os governantes não correrem atrás, o desenvolvimento não virá sozinho.
Cerca de 90% ou mais de uma atividade econômica de qualquer cidade, principalmente as pequenas, vem dos pequenos negócios.
Cassilândia tem um tesouro na mão para trabalhar que são os pequenos negócios e com bons projetos, vontade de fazer e automatização, esses pequenos negócios vão florescer e a Prefeitura de Cassilândia também vai ganhar.
É fundamental o município estar antenado e politicamente bem representado junto ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul, mantendo com o governador Eduardo Riedel um alinhamento constante, participando junto à Semadesc e ao secretário Jaime Elias Verruck, apresentando Cassilândia como um centro regional para negócios e investimentos, entre a agricultura do Chapadão do Sul, a pecuária de Paranaíba, o eucalipto de Inocência, a agroindústria de Aporé e daí por diante.
Precisamos mostrar também que nossas estradas, agora com pedágio, estão em excelentes condições de tráfego, o que ajuda e muito no escoamento da produção.
Outra solução que se apresenta eficiente em muitos municípios é a realização do dia de campo com a explanação feita por profissionais especializados em agricultura e agroindústria para capacitar fazendeiros e empreendedores rurais quanto a buscar a expansão da agropecuária em Cassilândia, tornando-se uma boa opção fechar parceria com a Fundação Chapadão, do Chapadão do Sul. Por sinal, essa sugestão foi feita por Corino Alvarenga ao saudoso prefeito Jair Boni, que realizou um dia de campo na região da Vaca Parida, houve uma boa expansão da soja, mas depois não houve a continuação do projeto.
Defendemos a implantação de um ITM – Instituto Técnico Municipal – para capacitar a mão de obra local, com matérias voltadas para a vocação de nossa gente e para as perspectivas de negócios direcionados para a produção com valor agregado, alicerçado em linhas de financiamentos, além do incentivo a cooperativas e programas alinhados para o mercado nacional e para as exportações.
Consideramos também fundamental a criação de um portfólio contendo os potenciais de Cassilândia com a finalidade de mostrar o município como ambiente ideal para negócios e investimentos.
Também defendemos a boa cortesia como se fosse um tapete vermelho de boas-vindas aos empreendedores que desejarem investir no município. Se o prefeito oferecer simbolicamente a chave da cidade aos investidores não será nenhum exagero, afinal Cassilândia precisa mais do que nunca de empreendimentos sustentáveis.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
