Temperaturas poderão ficar 5ºC acima da média histórica e tempo extremamente seco na onda de calor que promete ser a mais longa e intensa do ano
Uma massa de ar quente e seco atingirá o Brasil na primeira semana de setembro, com a região Centro-Oeste sendo uma das mais afetadas, de acordo com previsões do Clima Tempo. Em Mato Grosso do Sul, as temperaturas poderão ficar 5ºC acima da média histórica, trazendo dias de extremo calor.
A onda de calor começa nesta segunda-feira, 2 de setembro, e inicialmente afetará a região norte de MS, com temperaturas até 2,5ºC acima da média. Já na terça-feira (3), o calor se espalhará pelas demais áreas do estado, com destaque para o oeste, onde os termômetros podem marcar até 5ºC acima da média.
A partir de quarta-feira (4), o calor se intensificará em todas as regiões de Mato Grosso do Sul, com previsão de que esta seja uma das ondas de calor mais fortes do ano. Segundo o Clima Tempo, essa onda poderá superar as duas anteriores de 2024, registradas em março/abril e maio, tanto em duração quanto em intensidade.
Além das altas temperaturas, o estado deve enfrentar um período extremamente seco. A umidade do ar poderá cair para níveis emergenciais, abaixo de 12%, o que agrava os riscos para a saúde da população e a possibilidade de incêndios.
“A concentração de poluentes também aumenta com a atmosfera ‘parada’, prejudicando a qualidade do ar nos próximos dias”, alerta o Clima Tempo.
Ondas de calor são comuns nesta época do ano no Brasil, mas, segundo especialistas, elas têm se tornado mais intensas, precoces e prolongadas nos últimos anos. “Os modelos meteorológicos indicam que desta vez o período de calor será maior, possivelmente até meados da segunda quinzena de setembro”, afirmou o Clima Tempo.
A previsão é de que a primeira frente fria significativa do mês só avance a partir do dia 19 de setembro, trazendo um alívio temporário com a chegada de ar mais frio e, possivelmente, chuva. Até lá, grande parte do país enfrentará dias de calor extremo e umidade do ar em níveis semelhantes aos de regiões desérticas.
Fonte: MS Todo Dia