A foto é oficial e está na campanha eleitoral do prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa (PSDB), em que ele aparece com os braços cruzados.
Historicamente braços cruzados significam preguiça, descanso, enfim, falta de vontade de fazer o que é preciso.
Na Bíblia, braços cruzados também são vistos como mau sinal, a exemplo do que está escrito em Eclesiastes 4:5. “O insensato cruza os braços e se deixa consumir a si mesmo”, diz o texto bíblico.
Em Provérbios 24:33 também há uma menção a essa postura: “Dormir um pouco, cochilar um pouco; um pouco cruzar os braços e deitar-se,
Há outras passagens bíblicas tratando do assunto. Basta pesquisar um pouco.
Há também o velho ditado popular: “Jesus Cristo morreu de braços abertos para que você não fique de braços cruzados.”
Candidato é barrado pelo TRE por foto com braço cruzado
Leia esta matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo
O empresário João Thomaz, do PSDB, teve sua candidatura a deputado estadual barrada por causa de sua foto com os braços cruzados e levemente inclinado, registra a Folha de São Paulo.
A Justiça Eleitoral de São Paulo considerou que a foto enviada pelo candidato estava em desacordo com as normas do TRE.
Pela regra, a imagem a ser exibida na urna eletrônica precisa ser recente e frontal.
O prefeito cassilandense de braços cruzados
A bem dos fatos, a administração do prefeito Valdecy Costa não tem sido das mais empreendedoras; ao contrário, bem longe disso.
De braços cruzados, o prefeito deixou a saúde piorar muito, com muitas reclamações de falta de médicos, medicamentos, exames, consultas e outros serviços, a ponto de liderar nas pesquisas como o maior problema apontado pelo povo de Cassilândia.
Obras de vulto não se viu nenhuma até agora, exceto pequenas reformas, uma tinta aqui, um remendo acolá.
Além de não apresentar realizações importantes, o prefeito se mostrou incompetente na gestão do cofre municipal ao gastar os R$ 12 milhões deixados pelo saudoso ex-prefeito Jair Boni Cogo e ter contraído depois uma dívida de R$ 10 milhões junto à Previsca (Previdência dos Servidores Municipais de Cassilândia), totalizando um rombo aproximado de R$ 22 milhões.
Cassilândia precisa justamente do contrário: é preciso descruzar os braços, arregaçar as mangas e trabalhar muito.
De braços cruzados, pedindo vênia, não dá.