Logo após a morte do saudoso prefeito Jair Boni Cogo, no dia 31 de maio de 2022, assumiu a Prefeitura de Cassilândia o então vice-prefeito Valdecy Costa, também do PSDB.
O novo prefeito reconheceu que o antecessor havia deixado no cofre municipal aproximadamente R$ 12 milhões.
O dinheiro foi gasto pelo novo gestor cassilandense e a Prefeitura Municipal chegou a se endividar no ano passado, a ponto de não repassar parte dos recursos à Previsca, a Previdência Municipal de Cassilândia, cuja dívida de R$ 6,7 milhões foi renegociada, com aprovação da Câmara Municipal, em cinco anos, ou seja, em 60 parcelas, chegando a um montante aproximado de R$ 10 milhões, conforme cálculo feito por dois vereadores da oposição.
Considerando esses valores, é fácil concluir que o gestor provocou um rombo de aproximadamente R$ 22 milhões.
Com esse dinheiro, de acordo com orçamentos de programa do governo federal, daria para construir cerca de 100 UBS (posto de saúde), que custa aproximadamente R$ 200 mil cada em cidades pequenas e R$ 400 mil em cidades de maior porte.
Uma casa popular do projeto Minha Casa Minha Vida, do governo Lula, custa cerca de R$ 113 mil.
Não se tem notícias em Cassilândia de que o prefeito tenha construído obras de vulto, exceto reformas e pinturas em órgãos públicos municipais, a exemplo do prédio da Prefeitura, praças e da Avenida Cândido Barbosa Dias, cuja construção está em compasso de espera, enfim, pequenas realizações feitas nos últimos dias exalando cheio de obras eleitoreiras.
Espera-se que o prefeito venha a prestar tais esclarecimentos agora na sua campanha rumo à reeleição.
E os contribuintes cassilandenses – por sinal eleitores – aguardam por isso, haja vista que a conta sempre chega.