EDITORIAL Um berranteiro desafinado

Cassilândia nunca foi de fato colocada no centro das atenções pela administração municipal que brinca de governar.

O município e seu povo pagador de impostos sempre estiveram excluídos do planejamento, do debate e do foco administrativo.

O jogo de interesses, decisões erradas, dúvidas sobre aplicação das verbas públicas, CPI, falta de realizações importantes e muita desorganização tem sido a marca do atual governo municipal.

Além de governar de olho no retrovisor e em atos coronelistas, o município mantém-se estagnado na economia e triste quanto ao direito até de sonhar com dias melhores.

A juventude continua indo embora e pegando as estradas rumo a Campo Grande, São Paulo, Goiânia e a outros centros onde possam encontrar oportunidades de trabalho.

Cercado por um secretariado sem autonomia para gerir suas pastas, o prefeito faz no dia-a-dia a velha politicalha dos coronéis, enquanto o futuro promissor parece muito distante e além do horizonte.

A única coisa certa que se tem conhecimento é que o alcaide quebrou um município que possuía dinheiro sobrando no caixa e boa organização financeira até maio de 2022.

De lá para cá Cassilândia lembra o caranguejo: um passo para o lado, um passo para o outro.

É assim que o berrante é tocado por aqui: desafinado, muito desafinado, afinal nunca foi por Cassilândia. Jamais foi por Cassilândia.

O berranteiro desafinado que o diga.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Imagem ilustrativa

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